Conheço bem a alma atleticana e, por isso, afirmo: esse Athletico 3×0 Boca Juniors ainda, não terminou. E digo mais: as emoções foram tantas, os sentimentos foram tantos, que os atleticanos jamais deixarão terminar.

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Serão jogados outros Athletico x Boca, na Baixada e na La Bombonera, mas, por mais que tenham fatos extraordinários, nenhum jogo será como esse dos 3×0. É uma versão esportiva da obra de Zuenir Ventura, “1968: o ano que não terminou”.

Uma das lembranças mais fortes foi deixada pelo menino Renan Lodi. Não há torcedor, e não necessariamente atleticano, que não esteja perguntando: depois do jogo que Lodi fez contra o Boca, o que precisa mais fazer o lateral-esquerdo do Furacão para jogar na seleção brasileira? Agora, que ganhou virtudes defensivas, está formado como jogador.

Tite é quem precisa responder.

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Já ouvi dizer que Lodi é vítima dos conceitos rígidos do treinador do Brasil.

Se é verdade, continuará fora dos seus planos, pois os conceitos do treinador são um enigma. Nem ele próprio consegue descobrir.

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Desânimo

O que explica o Paraná contratar Matheus Costa para formar o time e iniciá-lo na Segundona? Financeiro, talvez. E é aí que eu quero chegar. O presidente do Paraná vive afirmando que pagou e continua pagando dívidas.

Pois, ontem, os credores trabalhistas, atendendo intimação para a audiência de composição, bateram com a cara na porta.
Leonardo, que é o interventor, e que para isso ganha R$ 25 mil por mês, não apareceu. Apenas mandou dizer que não há sequer um centavo para pagar as obrigações do ato trabalhista.

E, se não bastasse, a construtora que adquiriu em leilão um dos imóveis da Vila Olímpica, deixou de pagar, porque a lei de zoneamento do local é especifica para locais esportivos.

Risoto

Enquanto a Baixada estava a 40 graus e o Furacão ganhando do Boca por 3×0 pela Libertadores, a diretoria do Coritiba promovia um jantar, em Santa Felicidade, para lançar a nova camisa. Pode faltar dinheiro e pode faltar vitórias. Mas o que não pode faltar é orgulho próprio.