1º) Alguns leitores comentam a minha coluna “Pablo, o Furacão”, lembrando que eu não acreditava no jogador atleticano, e agora sou obrigado a “morder a língua”. Não nego, têm razão os leitores. Quando Pablo foi reintegrado escrevi que com ele o Atlético não iria a lugar nenhum.

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Mas quem acreditava em Pablo?

Há três anos estava rodando pelo mundo: Figueirense, Real Madrid B, Japão e Figueirense outra vez, sem passar um único dia no CT do Caju. Quer dizer: o Atlético, que o formou e o tornou adulto para o futebol, não acreditava em Pablo. E se Autuori não tivesse o comandado no Japão, o Furacão o teria, outra vez, passado à frente. Prova é que só um dia desses resolveu prorrogar o seu contrato até 2019.

Não sou dos cronistas que evita fazer críticas com medo de fatos supervenientes, e que eventualmente contrariem a minha opinião. Se fosse assim, diria que uma bola que entra por falha do goleiro e depois de bater aleatoriamente no corpo do atacante, como foi o de Pablo, contra o São Paulo, foi lance de sorte. Se foi um gol de sorte, dentro dos meus princípios, eu não poderia esconder nas entrelinhas, a grande partida que o meia fez, só para não dar o braço a torcer.2º)

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Um torcedor do Paraná repete que eu não devo escrever mais do seu clube porque “O Paraná Clube é muito maior que você”. Quem sou eu para querer ser maior que alguém, em especial de uma instituição como o Paraná? Algumas lembranças já foram embora: o Parque Britânia, o Palestra, a Kennedy está indo, e a Vila Capanema corre o risco de ir. Talvez o leitor tenha as suas razões. Se um clube não for lembrado por críticas pelos fracassos no campo (no caso, não há motivo para elogios) logo não haverá mais fatos para serem lembrados. E sem fatos, além de Saulo e Régis, ficarão as lembranças dos erros.

3º) Uma vez por semana, às terças, responderei as questões provocadas por leitores. Questões sérias, é claro.

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