Há, na Tribuna, uma matéria na qual o excelente jornalista Luiz Ferraz vai fundo sobre o que ele entende ser ‘o momento mais conturbado de Tiago Nunes como treinador do Athletico’.

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O núcleo da matéria está em associar esse ‘momento’ ao comportamento do diretor Paulo André que, desde que assumiu, ‘não deu as caras’.

O jovem jornalista é muito feliz na sua dissertação.

O desgaste de Tiago não está em eventuais equívocos no uso de opções temerárias de jogadores ou na ordem de jogo.

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Ao contrário, esses equívocos são absorvidos pela média excepcional do seu trabalho.

O ‘momento conturbado’ começa a termina em um único fato: a insegurança que provoca a diretoria de futebol do Furacão. É uma contradição que a mais sólida estrutura administrativa e gerencial do futebol brasileiro continue entregue a Márcio Lara, Paulo André e a um departamento de ‘inteligentes’. Continuam fazendo proezas como Madson, Tomás Andrade, Braian Romero, Robson Bambu e Léo Cittadini. São incapazes de disciplinarem as emoções de Nikão.

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Márcio Lara, reescrevo, não tendo história para contar, caiu de paraquedas no Athletico. Mimado pelos braços de Petraglia, de vendedor de lâmpada lá de Colombo, tornou-se o dono do futebol do Furacão.

Só que de Lara, tudo pode vir e tudo pode se esperar. Mas, Paulo André tendo história para contar, não deveria se esconder, pois desloca a carga para Tiago Nunes. Aí já é covardia. Aliás, Lara e André, como diriam os portugueses, ‘têm uma palavra a dizer’ sobre o caso de doping que continua impedindo Heleno e Camacho de trabalharem.

Fantasma

O Operário, de Ponta Grossa, está dando um belo exemplo do que significa uma administração séria, idealista e profissional. Com o menor orçamento da Segundona, já ganhou 28 pontos, e em sexto lugar, encostou no G4. Em tese, não irá subir, porque a escolha do G4 não é só técnica e administrativa. Mas, já provou que tem no futuro a nível nacional.