1º – Há pouco movimento no mercado de jogadores do final de ano.
Entre nós, apenas a provável contratação de Grafite pelo Atlético, tira um pouco o mercado da inércia. A inteligência para buscar a melhor posição da área para fazer gols, não sugere por ter 37 anos, que Grafite esteja em final de carreira. Pela técnica que não o limita para o jogo de meio e ataque, será o atacante que o esquema de Autuori precisa, e que não teve com André Lima.
A possível volta de Marcelo Cirino é uma péssima notícia.
Só jogou no Atlético em 2014, nos jogos da Vila, naquele time de contra-ataque armado por Mancini. Antes dessa fase era irregular, e antes de ser negociado já não vinha bem.
O empréstimo de Marcos Guilherme ao Santos dará bem a todos: ao jogador, que com a sua personalidade naturalmente recolhida sentiu a pressão da torcida, e para o Atlético que poderá salvar um capital no qual apostava grande valorização. E Marcos vai a pedido do técnico Dorival Júnior, o que lhe dá confiança. O que não podia era ficar como está.
2º – O Coritiba não anunciou, mas logo fará: Willian do Cruzeiro está vindo jogar no Couto Pereira. Não é aquele Willian que saiu daqui. É um outro que fez um belo ano no time de Mano Menezes. Os meias João Paulo e Juan não terão o contrato renovado. E Nery Bareiro foi embora porque o clube não fazia questão de mantê-lo. A discordância de bases financeiras foi proposital para o jogador voltar para Assunção. Embora não divulgue, a permanência de Kazim é mais contratual por terminar em dezembro de 2017, do que interesse técnico. Mas se arrumarem um negócio, o clube libera o turco-inglês.
Perda
O pênalti marcado por orientação da televisão contra o Atlético Nacional de Medellín no jogo com o Kashima, no Japão, provou que o auxílio eletrônico usado com abuso vai acabar com o romantismo do futebol. O auxílio é bem-vindo para situações excepcionais, como os ingleses estão usando. Por exemplo: o ponto eletrônico determinando se a bola passou ou não a risca do gol. Mas parar o jogo para marcar pênalti ou impedimento torna-se abusivo, absorvendo um dos princípios que deu ao árbitro o poder de mando em campo, que é a interpretação.