A partir das 19h30, Athletico e Palmeiras jogam na Baixada. Durante os 90 minutos, um curitibano será vitima mortal do Covid-19. Logo depois, a partir das 21h30, Corinthians e Coritiba jogam em Itaquera. Durante os 90 minutos, outro curitibano será vítima mortal do Covid-19. 

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Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, dirão. Concordo, só que a outra coisa, é um jogo arbitrado pelo prefeito Rafael Greca, que para colocar nas ruas a sua campanha à reeleição, afirma em uma igreja católica, sem base científica, de que “o pior já passou”. Até a eleição, segundo a ciência, Rafael já terá na sua conta mil mortos em Curitiba. Um pecado mortal, sem dúvida.

Um jogo contra o Palmeiras de Luxemburgo, na Baixada, em quaisquer circunstâncias, é um jogo de iguais. E nessa condição, qualquer resultado estaria no campo do previsível. Ocorre que o péssimo jogo na derrota para o Santos (3×1), coloca dúvidas sobre as condições futuras do Furacão.

Sem padrão de jogo e sem bons jogadores que criem situações compensatórias às deficiências do esquema, uma derrota que seria normal para o Athletico, irá ser valorada para efeito de cobranças.

Crise em Itaquera

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O Coritiba leva para jogar contra o Corinthians, na Arena de Itaquera, a lanterna do campeonato, o fantasma de um novo rebaixamento, a submissão do treinador Barroca e do gerente Pastana ao resultado, e a crise financeira e política. 

Para um time em que a própria diretoria não oferece mais o direito de perder (exige resultados), o Coritiba não tem um único elemento favorável.

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Nessas contradições do futebol, não sei se uma nova derrota não faria melhor para os coxas do que a vitória. Uma vitória vai retardar a tomada de soluções imediatas.

Samir Namur só aceita compor com o “Coritiba Ideal”, se ele for o presidente e Follador o vice. Seu emissário de nome Jango disse, vejam só, que “Samir aprendeu com os erros”.       

Giovani Gionédis resolveu intervir no processo.