Suspensão de pagamento do Athletico, mentiras do Paraná e erros em Sarriá. A coluna do Mafuz

Jhonny Lucas foi revelado pelo Tricolor. Foto: Felipe Rosa /Arquivo

Com a incerteza da data que irá receber o dinheiro pela cessão dos direitos de televisão da Libertadores e do Brasileirão, o Athletico fez o que estava tentando evitar: suspendeu o pagamento dos contratos dos jogadores, à título de direito de imagem.  Em tese, pela Lei Pelé, isso representa 40% da folha de pagamento folha dos atletas.

O que eu procurei saber e não consegui é se os milionários salários dos executivos Paulo André e Márcio de Lara, que, juntos, estão próximos de R$ 250 mil, foram reduzidos, ou foram suspensos. Não se justifica a permanência de Márcio de Lara ganhando R$ 80 mil por mês.

Certa vez, Petraglia me afirmou que “não é refém de ninguém”. Pode não ser, mas, às vezes, parece.

2º. Os repórteres que cobrem o Paraná precisam investigar melhor o presidente Leonardo Oliveira como fonte de notícias. Irão concluir que estão sendo usados para divulgar fatos não verdadeiros.

Um dia desses, Leonardo declarou que o Paraná não recebeu, ainda, a segunda parcela pela cessão dos direitos de Jhonny Lucas, do belga Sint-Truiden, devido à paralisação do esporte em razão do Covid-19.

O presidente mentiu. Primeiro, porque o contrato só obriga os belgas a pagarem se exercerem a faculdade de aquisição dos outros 40% que pertencem ao Paraná.  Segundo, porque Jhonny fracassou e foi mandado de volta para o Brasil. Está em Curitiba, casadinho de novo. Terceiro, para ficar com Jhonny, o clube belga não precisa pagar mais nada, porque o contrato do atleta é por 4 anos. 

Quando fecham algumas cicatrizes abertas, analisamos os fatos sem paixão. E, assim, assisti, pelo Sportv, a derrota do Brasil para a Itália (3×2), que eliminou o seu fantástico time da Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

E vendo com o espírito de análise (positiva ou negativa), não há como deixar de responsabilizar o então lateral-esquerdo Júnior pelo primeiro e pelo terceiro gols de Rossi. No primeiro, embora presente ao lance, assistiu Rossi subir e cabecear. E, no terceiro, sem prestar atenção no movimento de saída da zaga, criou condições para o italiano.

Junior, agora, está devidamente apresentado para a nova geração de torcedores.  Lá no Sarriá, o “Maestro”, desafinou.

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