Ganhar desse São Paulo, no Morumbi, não é preciso ser nada especial. Para isso, é o bastante explorar o “modernismo” do técnico Fernando Diniz. Mas, se ao vencedor não é possível tratar uma eventual vitória como referência de recuperação ou evolução, ela serve para controlar os nervos. Para acalmá-los precisa bem mais.

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É de uma vitória dessa que o Athletico anda precisando. Um novo fracasso fará com que a crise escondida pela censura de informações seja projetada para fora do CT do Caju.

Até agora, a diretoria não disparou uma única mensagem de defesa às criticas contra o treinador Dorival Junior, mesmo com a sua ausência forçada pelo vírus. O silêncio, às vezes, provoca muito mais dúvidas do que qualquer manifestação.

A consequência da suspensão do clube pela Fifa para novas contratações imobilizou os cartolas como uma camisa de força. Se não pode contratar jogadores, se há uma rede de interesses entre executivos que não permite demiti-los, a única solução que resta é a de demitir o técnico, que pode não ser justa.

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O Furacão terá que escolher entre a vitória e a reclusão da crise, porque as coisas andam tão mal, que na próxima derrota ela sairá do CT do Caju.

Lembrança

Os tricolores reclamam que eu esqueci do Paraná. Não escrevendo uma única linha, eu ignoro o líder da Segundona.

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Tem sentido a reclamação, mas não pelo motivo. Ocorre que o Paraná não está fazendo mais e nem menos do que fez em 2019. Ganhando e até liderando a Segundona, depois despencou.

Hoje à noite contra o Botafogo é diferente. É um jogo pela Copa do Brasil, em que as ilusões jogadas são temporárias. Se a classificação for fato extraordinário, a sua eliminação previsível não irá repercutir na bela campanha da Segundona.

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