Na Baixada, pelo Brasileiro, Athletico 2 x 1 Goiás. Os números estreitos podem sugerir uma vitória no aperto. Embora fosse uma vitória sem trauma, não se pode afastar um fato: o Furacão, outra vez, não fez um jogo linear e homogêneo. Os seus excelentes 20 minutos iniciais, quando marcou com Vitinho, e depois de sofrer o empate em gol de pênalti, contrastaram com o restante do jogo.

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Em um dado momento do segundo tempo, o Athletico, de Dorival Júnior, lembrou aquele de Fernando Diniz, que impressionava pela troca de passes e de posições, sem resultado prático, que é o gol. Prova é que a vitória só foi conquistada, porque Vitinho, salvou uma bola que estava se perdendo pela linha de fundo. E, o gol de Carlos Eduardo só saiu em razão do atrapalho do goleiro e dos zagueiros goianos. Foi o primeiro gol de Carlos Eduardo, ao custo de R$ 350 mil por mês.

Essa variação de humor do Furacão é em razão da insistência que Marquinhos Gabriel seja o núcleo da ordem de jogo. Não se pode ter uma conduta regular, com um jogador estático e sem alma. 

Embora a prevalência da vitória, não se pode desprezar um fato: o Furacão ganhou de 2 a 1 de um Goiás traumatizado pelo Covid-19, que se infiltrou entre os seus jogadores. Em expressão figurada, sem oito jogadores, o Goiás parecia só pele e osso.

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Vitinho foi quem decidiu o jogo. Fez um belo gol e buscou a bola perdida para Carlos Eduardo marcar o segundo. Foi o melhor.

Nova derrota

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Em Salvador, Bahia 1 x 0 Coritiba. Pelas suas limitações, o Coxa até que fez um jogo razoável. É exatamente aí que surge o grande problema: para perder por um placar simples, contra um sofrível Bahia, o time de Barroca teve que ir além dos seus limites. A falta de qualidade individual fez com que Sassá recuasse e fosse derrubar Rodriguinho, provocando o pênalti para o jogo do Bahia. Esse, Sassá!

Não se culpe Barroca. Não há professor que consiga educar um grupo de baixa qualidade.