Na Baixada, Atlético 4×1 Bahia.
Os baianos são fracos, ninguém pode duvidar.
Mas justiça que se faça ao Furacão: ganhou em razão das suas virtudes, das quais a procura de corrigir os seus erros de início foi a maior. Depois de sofrer o gol baiano, manteve-se tranquilo. Dominando a emoção, dominou o Bahia. E com esse espírito, e não podendo jogar pela direita porque Jonathan, baleado, teve que sair, jogou só pela esquerda. Por lá, com Nikão, não demorou para empatar: Nikão, de pênalti.
E aí veio o segundo tempo – e avançando o meio, em especial Guilherme, que estava ausente, foi criando chances. Marcou o segundo com Thiago Heleno, que cabeceou a bola de falta que Guilherme cobrou, e em seguida forçou o terceiro gol, Tiago contra.
À essa altura, embora faltasse um bom tempo, os baianos já estavam no bolso. Mas sem precisar, usando o seu último fôlego, Nikão criou outra jogada que Sidcley converteu no quarto gol.
Detalhe: o Furacão fez quatro gols, perdeu outros tantos, e o seu centroavante Ribamar não conseguiu ver a cor da bola.
Nikão abriu e fechou o negócio.
Jogou como de fosse um ponta-esquerda da antiga.
Jogou vestido de Nilson Borges, o maior ponta-esquerda da história do Furacão.
Nada
O Atlético Goianiense é um pobre coitado que tenta sobreviver enganando a si próprio com vitórias de ocasião. Bem por isso, quando pode, o que é raro, ganha de alguém. Ganhou do Coritiba, 1×0.
O treinador Marcelo Oliveira falou que faltou um meia.
Foi econômico nas desculpas o professor. Faltou um meia, faltaram zagueiros (Márcio e Luizão são um desastre), faltaram atacantes e faltou o principal: a vontade, fato acusado pelo goleiro Wilson.
E se fosse verdade que o problema foi a falta de um meia, no mínimo o treinador teria que compensá-la com um esquema. E nem isso o Coritiba teve.
O Coxa perdeu porque lhe faltou tudo.
Subindo
O Paraná ganhou do ABC (1×0) e encostou no G4.
Isso já fez várias vezes na Série B.
Está na hora de ficar para conseguir subir.