À noitinha, o desembargador João Pedro Gebran Neto, embora não fosse o seu querer, saiu exaltado pelo justo do TRF de Porto Alegre. Seu voto na esteira, e um pouco além, do doutor Sergio Moro, atleticano dos grandes, comandou a condenação do ex-presidente Lula. Os fatos estão resolvidos. Resta o direito, que no Brasil, às vezes, é subtraído pelo casuísmo. O dr. Gebran tem quatro prioridades na vida: a família, a magistratura, o Coritiba (é coxa de carteirinha) e andar de bicicleta.

continua após a publicidade

Bem à noite, a estrela foi o menino João Pedro jogando pelo Atlético.

A partir do talento da sua perna esquerda, desprezada na Baixada em 2017, o Furacão deu um banho no Paraná na Vila Capanema: 3×0. Jogou à gaúcha, como aprendeu seu treinador Tiago Nunes: agrupado, às vezes parecendo recuado, sofrendo pressão (e um pênalti que Santos defendeu) para atacar em velocidade. E para jogar assim, João Pedro é fundamental pela visão, poder de lançar e chutar.

Descarte

Pelo critério da exclusão, além do goleiro Wilson, só restaria o zagueiro Werley como remanescente do time que rebaixou o Coritiba para a segundona. Conhecendo o espaço de campo da zaga, sempre mostrou virtudes para a execução da função. Bem resumido, não é daqueles zagueiros que se encontra solto no mercado, em especial, para jogar uma segunda divisão.

continua após a publicidade

Werley está indo embora, negociado com o Vasco.

Quando um jogador imprescindível vai embora, escolhe-se uma desculpa, entre a vontade do jogador ou a necessidade financeira do clube.

continua após a publicidade

Fazer a vontade do jogador é incentivar a anarquia contratual. Porque se for esse o motivo, qualquer jogador de segunda divisão, a exceção de Kleber, tem “vontade” de ir embora.

Se foi porque falta dinheiro, então é relevante esclarecer dois fatos: como recebeu financeiramente o clube, se as dívidas do Coritiba foram saneadas. E o que pretende o Coritiba, se não resiste a uma proposta por seu único bom jogador, de um time, que em regra, tem dificuldades para pagar?

Hoje, os coxas jogam contra o Rio Branco, no Couto Pereira.

Galo! Galo!

O doutor Guilherme de Paula Rezende, da 4ª. Vara da Fazenda Pública de Curitiba, cuja competência concentra os processos que tem como causa os mútuos da Paraná Fomento ao Atlético para a construção da Baixada, é mineiro e torcedor “sofredor”, do Atlético-MG. Ficou em desconforto ao saber que foi confundido como flamenguista. Desculpe.