1º) No próximo dia 6 de março, os dirigentes de Atlético e Coritiba irão comparecer a Assembleia Legislativa, com jogadores dos clubes e alguns componentes de torcidas organizadas. Querem reforçar a pressão para que os deputados votem pela lei que libera a venda de bebida alcoólica nos estádios do Paraná. Nem precisa tanta pressão: o deputado Romanelli, ponta de lança dos clubes, já fez o lobby e garantiu pelo menos 30 votos para a aprovação.

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Por trás de tudo está a cervejaria Itaipava, que pretende exclusividade para a venda de cervejas e refrigerantes. Petraglia deu um passo na frente: ofereceu o nome da Baixada para o grupo cervejeiro. Esse contra atacou. Concorda desde que o Coritiba mande os seus principais jogos na Baixada.

A verdade é que nessa amizade colorida entre Atlético e Coritiba, o Furacão sempre sai com um troco a mais.

2º)

O Paraná Clube foi solidário ao ato de Hélio Cury, que como presidente da Federação Paranaense de Futebol impediu a realização do Atletiba na Baixada.

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Pergunto: o Paraná quis ser solidário com um ato de exceção ou quis se revelar rival de Atlético e Coritiba? O Paraná igualou-se a Foz e Cascavel, que foram solidários a FPF. Foi coisa de time pequeno, contrariando toda a sua história.

3º)

O Atlético começou a enfrentar errado esse caso da grama sintética. O Conselho Técnico da CBF proibiu a grama sintética pura, aquela de fibra que se confunde com plástico. A grama da Baixada não tem essas características tradicionais. Por ter elementos da grama natural em sua composição, a grama é mista.

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Não difere muito da grama usada pela Arena Grêmio e pela Arena Corinthians. O Furacão precisa trazer para o debate os dois clubes e, cientificamente deve provar de que a grama da Baixada não é a que a CBF vai proibir no regulamento de 2018.

4º)

Precisando de um número 10, o Coritiba trouxe Anderson, que estava à margem no Internacional. O diretor Juliano Belletti errou outra vez: desde que surgiu no Grêmio, Anderson foi número 8, quando na época era meia. As mutações táticas foram tantas, que uma meia como Anderson, virou um segundo volante. Os coxas continuam precisando de um número dez.