O jornalista Paulo Vinicius Coelho, em seu blog no UOL, escreveu antes do amistoso Atlético contra o Peñarol que era o início do prazo de 10 anos para o Atlético ser campeão do mundo. Esse canto da sereia que o grande PVC ouviu nós ouvimos há seis anos, quando Mário Celso Petraglia recuperou o poder no clube. Pela primeira promessa, o prazo se esgotaria em 2022. A nova versão da promessa, agora, empurra o título para 2026. E assim vai se jogando no abstrato, com o tempo e com a memória. Sem nome e sem referência, esse é o tipo de notícia colhida na cocheira.
2º
O médico Edilson Thielle, que foi uma referência na montagem do Departamento Médico do CT do Caju, foi embora para a China. Convidado por Luiz Felipe Scolari, aceitou comandar o setor médico do Guangzhou Evergrande. A princípio, o doutor Thielle foi para ficar até o final deste ano, embora o convite tenha sido para permanecer até o final do contrato de Scolari em dezembro de 2018.
3º
No mundo das artes, quando trata de revelar novos valores, o Brasil também estagnou. Tratando ainda o futebol como arte, não se revelou mais nenhum jogador de talento como Neymar. A absoluta carência de revelações, e que ficou mais escancarada na mais importante referência que é a Copa São Paulo, impulsionou o mercado de jogadores veteranos como solução para os clubes. Na televisão não é diferente. Acabamos de assistir a mini série “Dois Irmãos”, na Globo, e o que se viu foi o Antônio Fagundes salvando a obra. Se dependesse dos jovens atores, em especial de Cauã Reymond, que interpretou o personagem mais importante, seria um desastre.
4º
Se Ronaldinho Gaúcho aceitar exibir-se pelo Coritiba, irá condicionar que a sua apresentação só ocorra após o carnaval, que está previsto para o final de fevereiro. É o que escrevi: a solução para esse tipo de negócio não pode ficar para amanhã, pois a variação do humor de uma celebridade, em regra, altera o rumo das coisas. Depois de ter sido chamado de “time pequeno, do Rio de Janeiro”, o Coritiba corre o risco de ficar ainda mais desgastado em razão da forma como as coisas foram conduzidas.