Fatos

– Não é fato do futebol, mas é fato inerente a todos nós: a decisão do ministro Marco Aurélio de Mello que afastou Renan Calheiros, da presidência do Senado, anima o povo. Mais do que justa foi inteligente: pois mantendo o senador no exercício de suas funções, a decisão para ser implementada não depende da aprovação do Senado. Seja sobre política, esportes, economia, celebridades, policial ou qualquer natureza, a saída de Renan é um fato extraordinário que deve ser lembrado.

– E que mantém a velha rotina de confrontos. Entre o Atlético e os Fanáticos, por exemplo. O clube perdeu esse jogo. Contraditório, formalmente, deixou de reconhecer a existência da organizada, proibindo as suas atividades dentro da Baixada. Depois, conciliando-se, voltou a reconhecê-la mas impondo condições. Agora são os torcedores que exigem. Fui à favor do clube, mas agora sou a favor da torcida. Os dirigentes precisam decidir o que querem, afinal.

– Eram quatro brasileiros no Vitória de Guimarães: o zagueiro Nenê que foi do Atlético, meias Ademir Alcântara, transferido do Inter e Caio Junior, do Grêmio Portoalegrense, todos comandados por Paulo Autuori. O tempo passou, cada um seguindo a sua vida. Só foram ficar juntos missa de domingo, na Igreja dos Passarinhos, com o corpo presente de Caio Junior.

– Um fato estranho: o Coritiba anunciou a renovação do contrato de Paulo Cesar Carpegiani. Mas alguém ouviu o treinador confirmar que renovou?

– Se depender de frases de efeitos, cheias de sinônimos, com a concordância perfeita, Wagner Lopes será um sucesso no comando técnico do Paraná. Dá gosto ouvi-lo falar sobre o futebol e sobre as suas intenções. Resta saber se os jogadores tricolores irão entender a sua filosofia.

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