1) Alguns leitores se rebelam contra a forma que enfrentei o tema da dívida da construção da Baixada. Escrevi que com um ou com outro candidato eleito, o Atlético voltará a tentar compor a conta com o Município. Concordo: não se brinca com o dinheiro público. E o potencial construtivo é dinheiro dos nossos cofres. Mas o fato já existe, originou um problema gravíssimo e reclama uma solução. Se não é assim, por que o Coritiba tirou da sua pauta a construção do novo estádio?
2) O Brasil joga hoje contra a Venezuela, em Mérida, podendo alcançar a liderança das eliminatórias do Mundial. Deve ganhar e consolidar definitivamente a reforma de Tite. Nós, desse lado do Brasil, temos a seleção como um simples detalhe – que, às vezes, apanhamos para preencher noventa minutos da nossa noite. E se o “Sul fosse meu país”, como andam querendo distender, como poderia ser formada a “nossa” seleção? Daria uma bela seleção, com a turma do sul que está no Brasil de Tite.
3º) Um dos fatos que mais contribuem para Mário Celso Petraglia decidir no Atlético sem consultar conselheiros, sócios e torcida, é a falta de oposição. Mais grave: é a existência de uma oposição sem expressão. Ontem, o segmento “Atlético de novo” publicou uma espécie de notificação ao presidente do clube contra o Atletiba na Baixada. Mais grave que tirá-lo de lá é a reação tardia da oposição. Se a manifestação foi baseada nos estatutos, isto é, em lei, por que não procurou implementar formalmente uma reação quando o fato foi confirmado? Uma reação tardia é oportunista.
4) É oficial: Palmeiras e Flamengo estão disputando Raphael Veiga. O Coritiba tenta prorrogar o contrato e analisa uma proposta do jogador. Mas o Palmeiras está disposto a pagar o valor da indenização da cláusula indenizatória que é de 9 milhões de reais. Desse valor, 60% cabem ao Coritiba, e 40% ao Audax, de São Paulo.