Fatos

1º – O dinheiro pode faltar para muitas na coisas no Coritiba. Para algumas, sobra.

Veja só. Para locar a Baixada para o show da banda americana de pop Maroon 5, o Atlético exigiu o valor de 500 mil reais. Por não ter esse recurso, a Like Eventos, procurou Gustavo Hauer que é ao mesmo tempo promotor de eventos e dirigente do Coritiba. Hauer deve ser o candidato dos “Surfistas” na eleição para presidência do clube.

A proposta da Like foi a de pagar 150 mil reais. Hauer, então, não como dirigente, mas como intermediário, enviou a carta ao G5, pedindo uma bonificação de 10% desse e de qualquer outro show. O presidente Bacellar concordou em dar uma bonificação só para esse show. Ricardo Gomide, que estava visitando o clube, quando leu a carta de Hauer disse: “Hoje não precisa trabalhar mais para ganhar mais. Há uma inversão de valores, aqui”. À propósito, Gomide seria um bom candidato para a presidência dos coxas.

2º – Não se surpreendam se Atlético ou Coritiba, ou os dois, forem para a final do Estadual, acertarem com a RPC. A Globo, ontem, anunciou a mudança de critérios para abonar os clubes para a cessão dos direitos da TV aberta. É possível que adote o critério exigido pelo G5 (Atlético, Coritiba, Palmeiras, Santos e Bahia) tanto para a TV aberta como para o PPV. E como esse novo contrato deve ser assinado antes da final do Estadual, é possível que seja incluído um benefício para quem for finalista. Enquanto o Atlético fica em silêncio, o Coritiba em razão da grave crise financeira, já admite informalmente em acertar individualmente com a televisão para o resto do Estadual.

3º – Não entro no mérito da Lei estadual n. 50/2017, que libera a venda de cerveja e chope nos estádios e praças esportivas do Paraná. Sou contra, e por diversas vezes escrevi as razões. Mais, ainda, legislada pelos deputados do Paraná, pois estão atrás de benefícios. Seja qual for o mérito, não vai ser derrubada no primeiro pedido de liminar. Está se legislando contra uma lei federal, o Estatuto do Torcedor. E, nesse resolve-se pela hierarquia das leis. Dizem que por trás está a Itaipava, a empresa que foi citada na Lava Jato.

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