Enfim, o final

Uma boa notícia: no próximo domingo será jogada a última rodada do segundo turno do Campeonato Paranaense, seguida das suas semifinais e finais. E, daí, a final do próprio campeonato.

Trato como uma boa notícia porque está terminando. Desde que Hélio Cury assumiu a Federação (e lá se vão doze anos), parece que toda a pobreza dos estaduais está depositada no Paranaense.

É tão pobre, que parece ser uma esmola que recebemos do calendário do futebol. É pobre em tudo: em patrocínio, em técnica, em público, em renda e em jogadores.

E afirmo este estado baseado em dois fatos: o melhor time, é o aspirante do Athletico, e o melhor jogador é o meia Marquinho, do Furacão, que até pouco tempo estava no estágio de ex-jogador. Menos mal que o aspirante do Furacão empolgou com goleadas e Marquinho voltou a ser o jogador que surgiu no Fluminense.

É pobreza tamanha, que não há compensação para os clubes passarem de fase. Ao prejuízo financeiro, soma-se o prejuízo moral para os grandes clubes. Nem mesmo as rendas dessas definições compensam, pois são tantas as taxas, que remanescem dívidas com a entidade de Cury, que serão cobradas no próximo campeonato.

A verdade resumida está no fato de que Coritiba e Paraná jogarão uma partida decisiva, em um campo cheio de buracos, que serve para
confraternização de cinquentinhas no final de semana.

Homenagem

A vida é mesmo surpreendente.

O Athletico, por Petraglia, influiu para que a Rede Globo renovasse o contrato com o Coritiba. Agora, ao negociar com o Esportivo Interativo, colocou-o no pacote de 17 milhões.

Não se surpreendam se Petraglia receber uma homenagem do Coritiba.

Petraglia anda mandando muitas flores para o Couto Pereira.

Como não faz nada de graça, logo a conta vai chegar para os coxas.