1ª. Eis a grande questão do Coritiba: Rodrigão, jogar ou não jogar? Sem querer ser saudosista, certa vez, Elba de Pádua Lima, o Tim, tinha dúvida: ou Tião Abatiá?
O treinador Jorginho está dando um tratando de pai para filho a Rodrigão. É que o seu argumento para deixá-lo na reserva, é para provocá-lo. Então, é uma espécie de castigo de educação técnica. Mas, Jorginho, pensa outra coisa com a qual concordo: Rodrigão é o tipo de jogador que só é importante quando faz gols em todos os jogos. Fora disso, não tem outra utilidade. Deixando de fazê-los, o técnico se obriga a buscar alternativas táticas sem ele.
Com Rodrigão ou não, o Coxa tem a obrigação, por imposição dos números, de ganhar em Sorocaba. Qualquer resultado que não seja o da vitória, vai ter influência negativa e imediata. A Segundona alcançou uma fase de disputa, que na pratica, para subir, só valem 3 pontos.
2ª. Entre outras, uma questão que não deve preocupar o Athletico é o final do contrato de Marcelo Cirino. Ele manifestou de público a sua vontade, em dezembro, de terminar o seu ciclo no Furacão. Cirino pode perder gols, mas tem bom senso. Ele sabe que passada a emoção da jogada, que uma luz divina o ajudou contra o Inter, a torcida voltará a ter como referência os gols perdidos. Com aquela jogada pode conseguir um contrato sugestivo.
3ª. Não é uma questão simples. O que interessa a Mario Celso Petraglia é de interesse do Athletico, portanto, de interesse público. E esse interesse não está sendo satisfeito pelas notas oficiais que se divulgam. A última diz que Mario Celso Petraglia foi submetido a cirurgia para correção da fístula intestinal e fechamento de parede do abdômen.
E daí completa: “O paciente encontra-se com quadro clínico estável”. A expressão estável significa um quadro sem variação, inalterável. É de interesse público explicar qual é o estágio que esse quadro se estabilizou. Do contrário, assim, seria melhor não ter nota oficial. É que das notas, originam-se matérias que provocam desconforto.