Na Baixada, pela Libertadores, Athletico 2×0 Colo-Colo.
Assustado pela zona cinzenta em que precisa sair no Brasileirão, o Athletico vai encontrando consolo na Libertadores. Depois da vitória histórica na altitude de Cochabamba, agora, na Baixada, venceu o Colo-Colo.
A vitória teve graça porque no futebol não há vitória triste. Mas, foi daquelas que precisa ser analisada com as reservas decorrentes das circunstâncias.
A graça da vitória teve muito pouco no seu motivo, e quase tudo na sua consequência. O motivo foi que a sua reserva não passou dos 20 minutos iniciais de jogo. Foi tempo suficiente para forçar os erros do anêmico Colo-Colo. Bem por isso, os dois gols da vitória foram marcados contra por Campos (bola de escanteio) e Gabriel Suazo (falha do goleiro Cortes).
A consequência foi a de que com nove pontos, liderando o seu grupo, o Furacão só será excluído da próxima fase com números excepcionais e coincidentes, o que é improvável em razão das condições rasas dos seus concorrentes Peñarol e Jorge Wilstermann.
No tempo que durou a sua reserva de jogo, o time de Eduardo Barros foi bem ordenado e inteligente. Os do meio, Wellington, Erick, Christian e Léo Cittadini, jogando adiantados, supriram as limitações dos atacantes Pedrinho e Fabinho. Com o apoio de Jonathan pela direita, amassaram os chilenos, forçando os erros (gols contra) que os derrotaram.
Depois, no segundo tempo já sem a reserva, em especial com o Colo-Colo melhor ordenado, o Furacão voltou a ter limitações técnicas e dificuldades para chegar ao gol chileno.
Antes da pandemia, o Athletico já era um dos favoritos para se classificar no grupo. Agora, definitivamente, em razão de sua estrutura e do tempo de trabalho em relação aos outros, é certo que irá se classificar.
Como já escrevi, com a pandemia essa Libertadores virou um buraco negro. Dentro, tudo pode ser encontrado. A exceção de Flamengo, Boca e River, passou a ser uma aposta em que todos têm as mesmas cartas.
Erick e Christian voltaram a jogar bem, em um jogo que o Furacão parece ter encontrado seu lateral-direito: Jonathan, vejam só. No sábado, contra o Bahia, o Rubro-Negro terá que enfrentar uma realidade da qual não pode fugir.
Amigo é pra essas coisas?
Não sei se Jorginho é compadre de Bebeto, seu ex-companheiro de Vasco e Brasil.
Se não é, parece. Amigo eu tenho certeza que é. Seja o que for, só assim explica a indicação de Mattheus, filho de Bebeto, para jogar no Coritiba.
O meia não joga há mais de um ano, se é que um dia efetivamente jogou.
Sarrafiore, também, um meia, estava despejado do Internacional havia tempo.
Se fosse pretensões de Pastana, já iriam carregar essas contratações de desconfianças éticas.
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