Em Salvador, pela Sul-Americana, o Atlético joga contra o Bahia.
Uma pergunta gostaria de fazer ao treinador Tiago Nunes: o Atlético não está com o risco de alcançar um estágio de soberba? Gostaria de perguntar, porque no jogo contra o São Paulo, às vezes, o time deu passes no seu campo de defesa, correndo o risco que sempre existe nas “bolas atravessadas” na feliz literatura do saudoso Telê Santana.
É que esse tipo de risco, mesmo que implique em alterar um pouco a ordem, não se pode correr no jogo de hoje em Salvador. O Bahia, às vezes, nem parece um time baiano, em regra, indolente. É um time arisco com Edigar Junio, é traiçoeiro com Zé Rafael e imprevisível com Vinicius, três velhos conhecidos.
Uma outra pergunta, também, gostaria de fazer ao treinador Tiago Nunes: sendo conveniente o empate, o Furacão não deveria ser mais pegador e marcador? De repente, os baianos acreditam que são superiores e abrem os espaços que Marcelo Cirino precisa para correr, sem precisar pensar muito.
Queria pedir desculpas a Tiago Nunes.
Só pergunto por curiosidade. Coisa de um angustiado.
Censura
Um magistrado, torcedor do Paraná, censurou-me porque escrevi que os dirigentes quebraram as asas da Gralha e que, no próximo ano, quebrarão o pescoço. “Você foi pacífico. Já mataram a Gralha”, afirmou.
Conversando, chegamos à conclusão que a volta para a 2ª divisão será pior do que se o Paraná não tivesse subido para a 1ª. A situação anterior era de conformismo. Agora, será de um desespero constante.
Surpresa
Os coxas que não se surpreendam se o ex-presidente Vilson Ribeiro de Andrade retornar ao Coritiba como poderes executivos. Há um movimento para que empresários, inclusive ex-dirigentes, formem um “conselho” para buscar alternativas, agora que terá reduzido a R$ 30 milhões o crédito pela cessão dos direitos de televisão. A atual diretoria, resignada e humilde, aceitaria até a renunciar.