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Qual é o melhor óleo para cozinhar?

Por: Bom Gourmet / Tribuna PR

Um ingrediente muito comum e controverso é quase essencial para o preparo da maioria dos pratos quentes da sua cozinha. Mais do que o óleo de soja e o zeite de oliva, hoje são inúmeras opções, cada uma com sua composiçãp e aroma. Afinal, qual é o mais indicado? A resposta é...

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DEPENDE!

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... do alimento que será preparado e das técnicas utilizadas. O prato é gratinado, assado, salteado, frito? Na conta, entra ainda o paladar de quem cozinha, já que alguns tipos de óleo podem deixar um sabor residual mais acentuado que os demais.

Para auxiliar no processo de escolha, a nutricionista Adriana Stravo ensina mais sobre as características de outros dez óleos, dos mais comuns aos mais raros.  Confira! O importante é cuidar do ponto de fumaça, que é quando o óleo começa a queimar e a perder suas propriedades

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Quais são as opções?

O preferido segue sendo o azeite de oliva extravirgem, que tem uma série de benefícios, como ácidos graxos e polifenóis, que são bons para o coração. 

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Azeite de oliva!

O óleo de soja é principalmente um óleo poli-insaturado. É um óleo de sabor neutro. No entanto, é um óleo de cozinha versátil e multifuncional para refogar e fritar ou fazer molhos para salada. Ponto de fumaça: 237°C

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Óleo de soja

Possui alto teor de ácidos graxos, poli-insaturados e de vitamina E. Possui alto ponto de fumaça e não tem sabor forte, o que significa que não sobrecarrega o prato. No entanto, o óleo de girassol contém uma grande quantidade de ácidos graxos ômega-6. O corpo precisa deles, mas os ômega-6 são considerados pró-inflamatórios, enquanto os ômega-3 são anti-inflamatórios.  Ponto de fumaça: 232°C

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Óleo de girassol

O óleo de canola é derivado da colza, uma planta com flores, e contém uma boa quantidade de gorduras monoinsaturadas e uma quantidade razoável de gorduras poli-insaturadas. De todos os óleos vegetais, o óleo de canola tende a ter a menor quantidade de gorduras saturadas. Ponto de fumaça: 204°C

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Óleo de canola

O óleo de abacate é uma ótima escolha. Semelhante ao azeite, o óleo de abacate contém gorduras monoinsaturadas saudáveis. É rico em ácido oleico (ômega-9), que possui propriedades anti-inflamatórias e estimulantes do sistema imunológico. Na culinária pode ser usado para refogar, assar e grelhar, pois tem alto ponto de fumaça. Uma desvantagem é que ele tende a ser mais caro. Ponto de fumaça: 271°C.

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Óleo de abacate

O óleo de coco é um dos “óleos saudáveis” mais polêmicos do mercado. É rico em gordura saturada, no entanto, é à base de plantas. O óleo de coco também tem sabor agradável e é rico em MCTs (triglicerídeos de cadeia média), que o corpo pode usar como energia. Alternativa para os vegetarianos. Como o óleo de coco tem um ponto de fumaça médio, o ideal é usá-lo em bolos, muffins e biscoitos. Ponto de fumaça: 176°C

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Óleo de coco

O óleo de semente de gergelim é rico em gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas, que são boas para a saúde do coração. Enquanto o óleo de gergelim refinado tem um ponto de fumaça mais alto, o óleo de gergelim escuro (torrado) é melhor para dar sabor. Use óleo de gergelim comum na culinária em fogo baixo e óleo de gergelim escuro para finalizar o cozimento ou em molhos para salada. Ponto de fumaça: 176°C

Óleo de Gergelim

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O óleo de noz tem uma boa proporção de ácidos graxos ômega-6 para ômega-3, o que ajuda a manter a inflamação sob controle. É melhor usar em alimentos crus ou molhos, onde você deseja que o óleo dê sabor de nozes. Este óleo tem um ponto de fumaça baixo, então não é bom para aquecer. Ponto de fumaça: 160°C

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Óleo de Nozes

O óleo de semente de abóbora é um dos óleos mais modernos encontrados no mercado, graças aos seus benefícios culinários e também para a saúde. Contém vitamina A, E, magnésio, zinco, ômega-3, ômega-6, além de antioxidantes. É um óleo ideal para finalizar os pratos.Tem sabor marcante de noz. Ponto de fumaça: 160°C

Óleo de Semente de Abóbora

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Na hora da compra, também é importante levar em conta o tipo de embalagem onde o produto é acondicionado. É preferível comprar um óleo que venha em embalagem de vidro ou em lata. O plástico, por mais que pareça inofensivo para o alimento, devido ao tempo de contato, também é prejudicial”.

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