SAÚDE PET
Por: Tribuna do Paraná
Fotos: Pixabay e Unsplash
Entre as enfermidades modernas estão os transtornos emocionais como o estresse, a ansiedade e a depressão, que podem ser provocados por alterações na rotina ou por situações que influenciam a vida dos bichinhos.
Confira a seguir 5 sinais que podem indicar que seu pet esteja deprimido ou com problemas emocionais. As dicas são da veterinária Consuelo Martin Ferreira e da adestradora Izabella Pereira.
Algumas raças costumam ter personalidade mais forte como Pitbull, Pastor Alemão, Rottweiller, entre outras. Mas comportamentos repentinos como morder, latir ou mostrar os dentes para a família ou para outros bichos podem ser sintomas de que o pet está irritado ou estressado.
“Para desestressar os bichinhos é muito importante resgatar uma rotina diária de caminhada, deixando que ele fique livre para explorar o ambiente onde ele está”, recomenda Consuelo.
Um dia sem se alimentar já é suficiente para notar que algo está errado com o animalzinho. Atenção! Existe diferença entre ser seletivo na alimentação e rejeitar tudo que é oferecido.
“Para desestressar os bichinhos é muito importante resgatar uma rotina diária de caminhada, deixando que ele fique livre para explorar o ambiente onde ele está”, recomenda Consuelo.
Gatos lambem-se com frequência, no entanto, cães que adotam este comportamento, principalmente com foco em um lugar do corpo, podem ter algum problema emocional.
Excesso de banho, perfume no animal ou até de uso de produtos de limpeza em casa, além de causar alergias, podem ser gatilhos para os animais fiquem mordendo ou lambendo suas patas e o rabo excessivamente.
Muitas vezes os tutores, sem perceber, fazem brincadeiras que geram desconforto e ansiedade ao seu pet.
“É comum vermos vídeos na internet de tutores dando bronquinhas nos seus cães e eles claramente estressados. Brincadeiras que fazem o cão rosnar, querer se afastar, se encolher, não são saudáveis.”
“Não existe a brincadeira ideal, mas jogar bolinha, ossos para roer, correr junto, se esconder e fazer o cãozinho procurar são algumas brincadeiras saudáveis”, recomenda adestradora Izabella Pereira.
Segundo a veterinária Consuelo, a idade, o porte, o estado de saúde e o nível de exercícios influenciam no tempo em que o pet dorme por dia.
Os filhotes e idosos tendem a dormir mais do que os cachorros adultos, que em média somam 15 ou 16 horas por dia. Eles descansam 10 horas à noite e ao longo dia, dividem o sono em pequenos cochilos.
Para os pets com dificuldade de dormir, a dica é oferecer silêncio e prestar atenção na luminosidade, assim, ele terá melhor aproveitamento do seu tempo de descanso.
Perceber estes e outros sinais dados por seu cachorro é o primeiro passo para o tratamento. Em caso de dúvidas, procure sempre um médico veterinário.