Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), o Brasil cresceu 9,8% no ano de 2018 em investimentos de TI e ainda ocupa o 9º lugar deste ranking mundial. Este dado reflete o quanto o mercado tem nos analisado e quão grande é o potencial do país para se tornar um importante polo de tecnologia do mundo. Isto tem feito que este mesmo mercado observe, com bons olhos, empresas que estão atentas em seus investimento e inovações com intuito de buscar uma vantagem competitiva no cenário internacional.
Sobretudo, ao ler um material feito por Doug Leone, gestor global da Sequoia Capital, as lideranças brasileiras deveriam ajudar a promover a formação de engenheiros de software, capazes de criar as futuras inovações. Mas esta característica transformacional só é possível com mão de obra qualificada e investimento certo. O Brasil precisa estar atento aos movimentos do micro, pequeno e médio empreendedor, pois são eles que concentram as inovações.
A participação das entidades públicas também é essencial, pois os empreendedores necessitam cada vez mais de suporte e estrutura para fomentar sua evolução dentro do mercado de tecnologia, principalmente para quem quer ser engenheiro de software, pois precisam de capacitação, atualização profissional, com bolsas de estudos, cursos e palestras. Este é o momento de acelerar nesta corrida qualificando seus “gênios”, os negócios e, claro, ampliando suas oportunidades no âmbito internacional.
O setor de software, por exemplo, pode ser a grande aposta do mercado já que este segmento está inserido no núcleo da transformação tecnológica e da quarta revolução industrial. Para se ter uma ideia, o país já conta com grandes universidades e empresas com grandes iniciativas. Ainda, o Sul do Brasil tem sido fundamental para galgar neste avanço, como as cidades de Curitiba e Florianópolis que são consideradas grandes cidades incubadoras neste cenário da tecnologia.
O Ranking Connected Smart Cities indicou respectivamente Curitiba e Florianópolis como a terceira e a sétima cidade mais inteligente do país.
Apesar dê o caminho do sucesso já estar traçado, ainda estamos caminhando para chegar ao modelo de país ideal, que se arrisca para este novo patamar de inovação. Ainda temos desafios pela frente como a baixa produtividade, falta de infraestrutura, carência de mão de obra qualificada e a falta de preparo dos jovens para o mercado, conhecidos como “talentos vaidosos e mimados”, apesar dessas análises, o Brasil tem bons indicadores e a evolução já está logo à frente dos nossos olhos. É preciso manter o otimismo e seguir trabalhando de forma avassaladora.
Por Ricardo Zanlorenzi, CEO da Nexcore Tecnologia, fundada em 2011 e que oferece soluções tecnológicas em atendimento e comunicação Omnichannel para empresas que precisam otimizar e personalizar o relacionamento com seus clientes.