Saudações meus amigos. Hoje, sem delongas, vamos retomar a questão que começamos a ponderar no dia de ontem. As crianças estão cada dia mais gordas. Na verdade elas estão ficando obesas. Uma criança obesa não é tão bonitinha, é mais estranha aos nossos olhos, porque não é natural, ou algo que estamos acostumados, pois é um fenômeno  muito recente. Lógico que iremos acolher esta criança e olhar ela como uma criança linda, com os olhos da  nossa solidariedade e da aceitação que sabemos que devemos praticar de forma universal, mas é aí que mora o problema. Não é simplesmente aceitar, pois estamos falando de uma doença. Então é certo aceitar a doença? Obesidade, seja adulta ou seja infantil, vai além da aceitação, é uma questão sanitária, de saúde pública.

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Recentemente, o congresso americano debatia esta questão: a Obesidade sempre foi tratada como uma questão de livre arbítrio, mas perceberam que erraram ao não tratar isso como uma questão de saúde pública. Ou seja, se o cidadão estava ficando mais gordo, o certo é fazer portas maiores, poltronas maiores, refrigerantes de 3 litros, etc, e ir respeitando o direito de escolha dessas pessoas de ir engordando. Então a preocupação era deixar as coisas mais acessíveis e adaptadas, mas enquanto isso o sistema de saúde gastando bilhões por ano no tratamento das consequências desse modo desenfreado de vida, e isso foi quebrando os cofres públicos de forma que eles começaram a ver as coisas de outra forma. Reconheceram que deveriam ter chegado nesse cidadão e falado: “ – Ei, amigo, você está numa rota perigosa, seu caso está começando a ficar grave, e a tendência é piorar. Você vai ter que aprender a comer menos e ser mais ativo, vamos lhe ajudar nisso”.

Mas isso está longe de acontecer, pois ensinam a população a depender de remédios e incentivam a consumir cada vez mais porcarias e coisas nocivas à saúde. Preste muito atenção nisso. E quem é mais atingido por esse incentivo aos consumos das porcarias alimentares? Lógico que são as crianças, totalmente influenciáveis, e com a personalidade em formação.

Portanto pais, vamos ser bem claros: não caiam na enganação de achar que dar bolacha recheada vitaminada,  suco de soja de caixinha para o seu filho, achando que estão dando uma alimentação “normal”. Pra falar somente desses dois exemplos, no caso da bolacha, por mais que tenha alguma vitamina, o açúcar e a gordura detonam qualquer ajuda da pouca vitamina que esse lixo alimentar contém, da mesma forma no suco de caixinha todo o benefício da soja é esmagado pela enorme quantidade de açúcar  e conservantes que possuem.

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Agora que você, pai ou mãe, sabe que é uma questão séria, é certo intervir da mesma forma que em qualquer problema de saúde, mas de forma preventiva e isso envolve tempo, hábitos novos, e principalmente exemplos vindos de cima. Amanhã falaremos mais sobre isso.Grande abraço.