Hipertensão – parte 2

Bom dia amigo leitor. Nessa semana estamos totalmente dedicados à saúde. Ontem falamos sobre o que fazer aos primeiros sintomas de pressão alta. Relembrando, o melhor remédio é investir em melhorar a qualidade de vida, e você pode fazer isso seguindo os 10 passos que propusemos aqui na coluna já no início das publicaçäes, e que você encontra lá no meu blog no Paraná Online.

Supondo que você sofra de hipertensão há mais tempo, inclusive já usando remédios, não desanime, pois muitas pessoas conseguem diminuir a quantidade de medicamentos ou até mesmo eliminá-los por completo investindo na qualidade de vida, melhorando a dieta e incluindo exercícios na sua rotina.

Em relação à alimentação, você deve usar a mesma regra das pessoas que querem emagrecer de forma saudável, ou seja, comer em menor quantidade e mais frequentemente, eliminar a farinha branca, diminuir o sal, incluir mais frutas, e atenção: tomar muito mais água. Já falamos sobre isso aqui também, pois a falta de líquidos causa a retenção de líquidos, e essa retenção ajuda a engordar e faz aumentar a pressão arterial.

Em relação aos exercícios, a primeira coisa é, logicamente, não ser sedentário. Muitas pessoas usam a hipertensão como desculpa pra serem sedentárias dizendo: “Não posso fazer muitos exercícios porque sou hipertensa”. Porém, isso é apenas uma desculpa, pois essas pessoas são as que mais precisam de exercícios, com a única diferença de que a intensidade do exercício para a pessoa hipertensa é menor do que para uma pessoa não hipertensa.

Segundo os cardiologistas, recomenda-se que a pessoa hipertensa pratique pelo menos 30 minutos de atividade aeróbica (andar, correr, pedalar ou nadar), em pelo menos 3 dias da semana, sendo interessante ir variando as atividades. A intensidade do exercício para hipertensos deve ser de 40% a 60% da frequência cardíaca máxima (FCM). Para descobrir sua FCM, pegue 220 e diminua sua idade. Por exemplo: eu tenho 33 anos, minha FCM é, portanto, de 187 batimentos por minuto (220-33). Esse valor corresponde a 100% do que meu coração pode suportar de esforço. Se eu fosse hipertenso, para ficar numa margem de segurança eu deveria trabalhar com no máximo 94 batimentos por minuto, o que corresponde a 50% da minha FCM. Dessa forma, os exercícios para hipertensos tendem a ser mais contínuos e menos intensos.

Uma boa dica e que facilita muito esse acompanhamento é se exercitar utilizando um relógio com frequencimetro, que mede os batimentos cardíacos e você pode programá-lo para apitar quando o esforço passa do estipulado. Dessa forma fica seguro, fácil e eficiente realizar este trabalho. Custam no mercado a partir de R$ 200,00.

Espero que estas informaçäes tenham sido úteis para você.

Amanhã tem mais, fique ligado!

André Pajé