Atualmente sabemos como é triste a realidade dos animais que vivem nas ruas, enfrentando inúmeras dificuldades diárias, desde a falta de alimento, passando frio nas noites geladas e até mesmo calor e sede debaixo do sol, além do risco de atropelamentos e acidentes, maior chance de contraírem doenças por não terem vacinas em dia e muito menos vermífugo e anti-pulgas. Também risco de sofrerem maus-tratos, entre outros.

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A adoção responsável pode salvar vidas e dar uma chance desse animalzinho encontrar um lar cheio de amor e proteção!

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Em ONGs, institutos, abrigos e os protetores de animais, encontramos animais resgatados que estão sendo cuidados com muito zelo e carinho até serem adotados, por isso a importância de contribuirmos com eles, que são fundamentais na proteção dos pets de rua. Desde oferecer apoio em feiras de adoções, doações de ração, medicamentos, depósitos e participar de rifas e eventos beneficentes. Devemos ajudar quem mais ajuda.

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Os cuidados com a saúde desse animalzinho resgatado é muito importante, então como primeiro passo levá-lo a uma consulta veterinária é primordial, realizar exames solicitados e se tudo estiver bem, realizar o seu protocolo de vacinação completo.

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Após isso, como segundo passo, para colocar um animal para adoção de forma responsável, precisa castrá-lo. Assim, conseguirá evitar a reprodução descontrolada e que mais animais fiquem na rua.

Como terceiro passo, divulgar em redes sociais, familiares e amigos, a adoção desse Pet de forma responsável e procurar pessoas realmente interessadas na saúde, bem estar e em lhe fornecer todo o amor, carinho e conforto possível no novo lar. Salientar informações sobre qual o comportamento dele, qual a fase de vida em que ele está quais os cuidados necessários (se ele é filhote, adulto, idoso).

Importante elaborar um formulário e cada interessado passará por entrevista, pois se não houver segurança e confiança, o Pet não poderá ser adotado. Cuidar bem de um Pet exige tempo para se dedicar a passeios, à saúde dele (consultas de rotina, vacinação, vermífugo, anti-pulgas) e também a questão financeira que requer muita atenção.

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As ONGs, institutos e protetores trabalham com formulários de adoção, e claro, só doam os pets já castrados. Após isso, não se esquecer que após adotado, precisamos acompanhar esse novo lar, para se certificar de que o animalzinho está seguro, protegido, que não tenha acesso à rua sem a presença do seu tutor e de que ele esteja saudável, feliz e amado! Isso só ajudará a fazer de você um protetor responsável e cuidadoso. Que o resgatou da rua e prezou pelo melhor para ele, um lar de verdade! 

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Não se esqueça: Cada vez mais cachorros e gatos têm sido abandonados nas ruas. Se esses animaizinhos não estiverem castrados, eles encontrarão um par e se reproduzirão, gerando mais animais abandonados e mais sofrimento. Além de ser um enorme problema de saúde pública, acarreta muito sofrimento aos próprios animais. 

Por isso, ajude-o a ser adotado de maneira responsável. Caso seja necessário pedir ajuda a ONGs, institutos ou protetores de animais para que divulguem a foto dele e as informações para adoção, vá atrás! Mas nunca abandone um animal de volta às ruas.

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** A Dra. Mariana Loffredo recentemente encontrou um cachorrinho abandonado, depois de dar todos os cuidados necessários procurou uma família para ele. Foram muitos dias de divulgação e procura, a dificuldade de encontrar um bom adotante é grande. Após colaboração do Instituto Aumigão aqui de Curitiba, um lar foi encontrado. Pedimos a ela, que é mãe do Lucky (também adotado) que fizesse essa matéria para a coluna.