Os animais e as religiões: o que acontece quando nossos pets morrem

Os pets e as religiões. Foto: Freepik

Um dos momentos mais difíceis para um tutor de pet é quando eles partem. Muitos se perguntam: o que acontece com eles após a morte? Na verdade não sabemos o que acontece com ninguém após a morte.

Vamos ver o que algumas religiões pensam a respeito.

Catolicismo

São Francisco de Assis é o padroeiro dos animais e a bíblia cita que os animais são criaturas de Deus. Em uma ocasião o Papa Paulo VI confortando um garoto que tinha perdido seu cãozinho disse: “O paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus”. Disse ainda que um dia ele iria ver seu amigo no céu. 

Chico Xavier e o Espiritismo

Chico Xavier defendia que os animais deveriam ser cuidados e amados porque tinham alma. Ele falava que os animais reencarnavam muito rápido para evoluírem, da mesma forma que os humanos. Também dizia que um animalzinho muito apegado poderia ficar próxima a pessoa para cuidar de seu tutor.

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Chico tinha uma cachorrinha que ele tratava com muito amor. Ela faleceu um tempo depois ele ganhou outra cachorrinha. Ao falar que “tinha pulgas”, uma brincadeira que tinha com a antiga peluda, a filhote coçou sua barriga assim como a falecida cadelinha.

Chico disse que sua antiga cadelinha, Boneca, estava ensinando a nova filhote como ele gostava de brincar. E que era a forma dela de cuidar dele. Para ele os animais, principalmente os criados como domésticos, tem uma relação espiritual muito íntima com a dos humanos.

Budismo

Os budistas acreditam no respeito e cuidados com os animais. Pregam que se deve fazer o bem para todos os seres vivos. Os ensinamentos budistas trazem ensinamentos com os animais representando a paz, amor entre outras coisas boas.

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O budismo diz que entre os reinos se pode renascer, em um dos vários céus, eventualmente o ciclo recomeça com o renascimento em outro lugar e isso continua até o Nirvana, tanto para humanos como para animais.

Judaísmo

Não existe um conceito claro no judaísmo, sobre se o céu ou o inferno existem. Os textos judaicos falam de lugares que se parecem semelhantes mas não existe uma afirmação clara. Por essa mesma razão, não se tem uma visão clara se os animais vão para um desses lugares.

Curiosamente para os judeus os animais tem alma. Por isso eles tem uma alimentação conhecida como KOSHER ,em que certos animais não são autorizados para consumo e também sangue de nenhum tipo, porque o sangue representa a essência do ser.

Mas não existe um consenso sobre como seria a ‘’alma’’ em um animal, se ela é tão importante como a alma humana.

Islamismo

Eles entendem que Deus é a única fonte. A religião Islâmica prega a crença verdadeira em seis pontos: crer em Deus Único; crer nos Anjos; crer nos Livros Sagrados; crer em Seus Mensageiros; crer no dia do Juízo-Final e crer no Destino.

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A religião ordena que os animais sejam tratados com misericórdia, gatos são aceitos como animais de estimação, mas os cachorros não, eles podem ser apenas guias, para proteção.

Para o Islã, os animais possuem alma, já que no dia do juízo final, ira devolver a vida para fazer justiça entre eles e, ao morrer o corpo do animal vira terra e sua alma retoma para Deus.

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O Profeta foi perguntado se a gentileza e amor aos animais seriam recompensadas além vida, ele disse: “Sim, há uma meritória recompensa pela gentileza para com toda criatura viva”.

Qual a conclusão?

Não sabemos o que acontece, cada um acredita de acordo com sua fé e naquilo que mais faça sentido. Esse colunista tem certeza de que os animais são preciosidades, símbolo de amor e companheirismo, e desejo que eles ‘’cruzem a ponte do arco-íris’’ e que algum dia a gente se encontre. 

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