Ao adentrar no mundo dos negócios, rapidamente você percebe que atualmente existe um vasto campo de possibilidades para você se posicionar no mercado, e tudo isso por conta da evolução tecnológica dos últimos anos.

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Negócios digitais são alguns dos caminhos que se apresentam diariamente a sociedade, pois auxilia, traz facilidade, comodidade e eficiência tanto a produtos como serviços ao consumidor.

Mas afinal, o que é uma startup? Uma startup é um modelo de negócio repetível e escalável com uma camada significativa de tecnologia, elementos que se diferenciam de uma empresa tradicional. Além disso, este tipo de negócio surge para substituir os processos engessados, com velocidade e muitas vezes com maior eficiência e inovação.

Em função de suas características inovadoras, a startup tem que ter a capacidade de atender e de se adaptar as demandas do mercado de forma mais assertiva e veloz.

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Algumas pessoas no meu Instagram Amigo de Negócios sempre fazem a seguinte pergunta: “Meu negócio pode ser uma startup?”. E para responder a esta pergunta eu sempre apresento as principais características deste tipo de empreendimento.

• Modelo de Negócio: O modelo de negócio é a forma com que o empreendimento captura as necessidades do mercado, cria e entrega produtos e serviços de valor às pessoas que têm uma dor ou querem experiências diferenciadas. No caso de uma startup deve realizar tudo isso de forma inovadora em criação e processos, isto é, alcançando um modelo de inovação disruptiva.

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• Tecnologia: E quando falamos em inovação, precisamos falar da camada tecnológica que compõe o modelo de negócio da startup. Este tipo de negócio precisa da tecnologia para se diferenciar de uma empresa de modelo tradicional.

• Escalável e Repetível: Diferentemente da empresa tradicional, quando falamos de crescimento de uma startup este tema não pode vir atrelado a um grande aumento de custo fixo, como por exemplo a mão de obra. Uma startup atingirá um grande número de clientes e gerar lucro de forma rápida pelo uso massivo da tecnologia, gerando escalabilidade com repetitividade. A ideia é ter um crescimento veloz de receita com custo crescendo bem mais lentamente.

Tradicionalmente o grande exemplo utilizado pelos especialistas em startup é o da padaria. Se uma padaria qualquer produz 100 pães por período do dia, para aumentar essa produção o dono terá que investir em equipamentos, mão de obra, ingredientes, forno, entre outros elementos da estrutura de seu negócio. No caso de uma startup o empreendedor criaria um aplicativo que ligaria as padarias próximas para aumentar a oferta a mais clientes, ou seja, não necessitando aumento de custo de produção.

• Incerteza: Uma empresa tradicional normalmente tem um crescimento gradativo, facilitando o conhecimento geral de cada passo dado para o crescimento. Já uma startup, por sua velocidade e inovação, nem sempre os caminhos e principalmente o resultado “final” é conhecido, ou seja, não há como afirmar com precisão se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo por mais que tenha passado por um processo de validação anterior.

• Organização temporária: O dinamismo deste modelo de negócio é grande, pois a estrutura de hoje pode não ser a estrutura e organização do mês seguinte. Uma startup tem por premissa encontrar o remédio para a dor ou experiência que as pessoas precisam ou desejam; seus processos do modelo de negócios vão se definindo com o tempo, inclusive muitas startups quando definido seus modelos de negócios podem passar para o modelo tradicional pela consolidação no mercado.

Foto de Proxyclick Visitor Management System no Pexels

É tão interessante e aberto este tipo de empreendimento que você não precisa necessariamente ter a sua startup para ter em seu portifólio de investimentos este tipo de negócio, ou seja, você pode ser “apenas” um investidor.

Os tipos de investidores em startups são: aceleradores, CCB, anjo investidores, investidores pre-seed, investidor seed, investidor série A, série B, série C.

As startups passam por diversos estágios de investimentos como: crowdfunding, anjo, seed capital, venture capital, private equity, até chegar ao tão sonhado IPO (ingressar na bolsa de valores).

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As startups possuem a classificação quanto ao tipo de negócio, tais como:

Edtech – atende mercado de educação;
Fintech – startups do segmento de financeiro;
Contrutech – startups ligadas à construção civil;
Lawtech – startups do segmento de direito;
Healthtech – startups do setor de saúde, dentre outras.

E a partir do seu modelo de negócios se apresentam ao cliente da seguinte forma:

B2B – sua proposta de valor atende outras empresas;
B2C – sua proposta atende o cliente final;
B2G – sua proposta de valor atende os governos.

Quando uma startup alcança seu valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares, são consideradas Startup Unicórnio. Há no Brasil algumas delas: Mercado Bitcoin, Nubank, Ebanx, iFood, PagSeguro, 99, Gympass, entre outras. Acredita-se que nos próximos anos este número aumentará ainda mais.

O tema é vasto e interessante, eu sempre gosto de agregar valor explicando aos meus seguidores no Instagram e Canal Amigo de Negócios cada item que comporta o tema startup, pois sei que este tema é de grande relevância para muitos empreendedores.

Meu nome é Marlon Roza, sou seu “Amigo de Negócios”.