O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic para 10,75%. Esse aumento já era esperado pelo mercado, especialmente devido ao aquecimento do consumo e às sinalizações do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Mas o que isso realmente significa para o seu dia a dia? Vamos entender os principais impactos dessa decisão.

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A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia todo o sistema financeiro do país. Quando o Copom eleva essa taxa, ele está sinalizando que a economia brasileira enfrenta desafios significativos, como o aumento do consumo, uma possível alta na inflação e questões relacionadas à macroeconomia global e aos gastos públicos. Mas como isso afeta diretamente sua vida?

Impactos no crédito

Esse aumento de 0,25% na Selic pode parecer pequeno, mas tem um efeito direto sobre o crédito disponível no mercado. Se você está planejando financiar a compra de um imóvel, carro ou outro bem de valor elevado, as taxas de juros aplicadas aos empréstimos e financiamentos tendem a subir. Isso significa que o custo de comprar a prazo pode ficar mais alto. Portanto, se já havia planos de adquirir algum bem financiado, vale a pena considerar como esse aumento pode impactar o valor total da compra.

Dívidas no cartão de crédito e cheque especial

Outro ponto importante é o impacto nas dívidas de cartão de crédito e cheque especial. Com a Selic em alta, as taxas cobradas pelos bancos em modalidades de crédito rotativo também aumentam, tornando as dívidas mais caras. Nesse cenário, é fundamental redobrar o cuidado para evitar entrar ou permanecer no rotativo do cartão, onde os juros podem se tornar insustentáveis.

Oportunidades para investimentos em renda fixa

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Por outro lado, para os investidores, há uma boa notícia. Com a Selic a 10,75%, os investimentos em renda fixa, como CDBs, LCIs e Tesouro Selic, se tornam mais atrativos. Isso porque esses produtos estão diretamente atrelados ao CDI, e a alta na Selic tende a elevar os rendimentos dessas aplicações. Para quem busca segurança e retornos mais previsíveis, este é um momento oportuno para fortalecer sua reserva de emergência ou direcionar parte do patrimônio para opções de renda fixa.

Inflação e consumo

O objetivo do aumento da Selic é claro: controlar a inflação. Quando os juros sobem, o crédito fica mais caro e o consumo tende a desacelerar. Na prática, isso pode resultar em uma redução do consumo no curto prazo, mas também pode ajudar a conter a alta generalizada de preços, preservando o poder de compra das pessoas a longo prazo.

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Portanto, enquanto o crédito pode ficar mais restrito, há uma tentativa de estabilizar a economia e controlar a inflação.

A decisão de elevar a Selic para 10,75% visa conter a inflação e manter a economia em equilíbrio. Para os consumidores, essa medida significa custos mais altos para financiamentos e dívidas no curto prazo, mas pode oferecer oportunidades mais vantajosas para quem investe em renda fixa. Ficar atento a essas mudanças e ajustar seus planos financeiros pode ajudar a navegar melhor por esse cenário econômico.

No meu canal do YouTube, Amigo de Negócios (https://www.youtube.com/amigodenegocios) acabei de postar um vídeo a respeito desta elevação da Taxa Selic.

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