Que venham os prêmios

Antes dos pitacos, vamos entender um pouco a importância do Globo de Ouro. Este prêmio é concedido especificamente pela crítica, diferente do Oscar e do Emmy, que são prêmios diretos da indústria do entretenimento americano.

Por tratar-se de um prêmio crítico, principalmente no caso das séries de TV, é bem provável que algumas das premiações surpreendam, indo para programas ou atores que não tenham grande audiência, o que não os desmerece, de maneira alguma. Vamos aos palpites:

Drama: O prêmio ficará entre House Of Cards e Game Of Thrones. A segunda tem uma produção mais primorosa, mas House Of Cards carrega um nível de atuação melhor no elenco.

Comédia: Orange is The New Black foi a sensação do ano que passou, deve levar.
Atriz/Drama: Se o prêmio for para qualquer outra que não seja Robin Wright (House Of Cards) será injusto.

Ator/Drama: Clive Owen, em The Knick, só poderá ser desbancado por James Spader (The Blacklist), duas séries estreantes com dois protagonistas sensacionais. Ainda assim, Owen deve levar.
Atriz/Comédia: Das indicadas, Lena Dunham, por Girls, pode levar. Mas as indicações de comédia sinalizam que o segmento está nivelado por baixo.

Ator/Comédia: Mesmo caso das atrizes, difícil, mas pelo programa (House Of Lies), Don Cheadle tem chances.

Minissérie/Filme: A incrível simplicidade de Fargo ou a sofisticação de True Detective. Se alguma das duas levar, está mais do que justo.

Atriz/Minissérie-Filme: Jessica Lange, por American Horror Story sobrando, apesar de prejudicada pela pastelada de roteiro na temporada Coven.

Ator/Minissérie-Filme: Martin Freeman, por Fargo.

Atriz Coadjuvante: Alisson Janney está muito bem em Mom, melhor do que a protagonista. No entanto, a comédia é sempre patinho feio nas premiações críticas, o que dá a Kathy Bates (American Horror Story) uma chance maior.

Ator Coadjuvante: Alan Cumming, sobrando em The Good Wife, como Eli Gold.
A cerimônia de premiação acontece só no dia 22 de fevereiro. Vamos aguardar para conferir, até a próxima!