Aconteceu no último dia 20 a entrega do Emmy Awards, o “Oscar” da televisão norte-americana. Não demorou muito para a imprensa alardear a baixíssima audiência da entrega da premiação, que, nos seus 67 anos de história, nunca foi tão baixa.
É compreensível. Boa parte das histórias em andamento atualmente nas séries estão transitando em círculos. O que tinha de surpreendente ou diferente, como House Of Cards, por exemplo, agora já não é mais novidade. E as séries que estrearam este ano foram muito mal avaliadas, com raras exceções, como Better Caul Saul, que não levou nenhum prêmio. Ficou fácil para Game Of Thrones finalmente tripudiar sobre os adversários e levar várias estatuetas, entre elas a de melhor série dramática.
Há uma carência no ar, esperando uma grande surpresa no mundo das séries, mas o fato é que não se constrói uma Breaking Bad do dia para a noite. Mesmo que não tenham avaliação positiva no início (que foi o caso de Breaking Bad), algo pode acontecer e cativar um público fiel e dinâmico, que eleva o moral de qualquer produção. Mas, enquanto isso não acontece, lamentamos a ausência de Penny Dreadful, sequer citada, e também o excesso de presença de American Horror History – Freak Show.
Mas não há com que se preocupar, o final de ano chegou e não teremos tempo de lamentar, pois o calendário de estreias e retornos está repleto para a época mais movimentada do setor. E quem sabe, ano que vem, seja melhor para o Emmy. Quem sabe.