Quando a série vai amadurecendo, vamos percebendo uma dinâmica muito mais interessante nos fatos. The Walking Dead (AMC) entrou no seu hiato de inverno com essa característica. Começou com uma narrativa diferente, cruzando as linhas de tempo, e deixando o gênero de terror psicológico dominar bastante o roteiro.

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E, para comunicar que o terror vindo dos vivos é tão perigoso quanto o dos mortos, a inserção de uma gangue de vilões sanguinários deu a tônica certa para aquelas más surpresas que a humanidade sempre nos reserva.

A trilha sonora compactuou com a extrema delicadeza da atual situação dos vivos em relação aos errantes. Roteiro e direção acertaram em não chocar com mortes desnecessárias de personagens e o hiato ficou com uma ótima cara de final de temporada, com a vantagem de sabermos que haverá mais episódios. Quem estiver vivo para a continuidade em fevereiro, vai gostar.

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