Fé, Política e emoção em A.D.

Após o impacto e sucesso da série A Bíblia, que teve exibição no Brasil pela Record e pelo canal History, a NBC apostou na continuidade da abordagem secular do tema cristão e produziu A.D. – The Bible Continues.

A série aposta no equilíbrio entre a temática religiosa e a secular, passando com muita competência pela política e temas sociais do período pós-crucificação de Jesus. Os rumores, as tramas dos judeus para evitar que se espalhasse a notícia da ressurreição, tudo contribui para um roteiro extremamente interessante para crentes e também para os que não professam a fé cristã.

A primeira temporada, com 12 episódios de tirar o fôlego, destacou algumas incríveis atuações com personagens históricos, cito:

Richard Coyle, como Caifás: Um jovem sumo sacerdote perturbado pelas próprias decisões, influenciado pela esposa Leah (Jodhi May). Tom de voz e expressão facial são as grandes características deste personagem.

Vincent Regan, como Pôncio Pilatos: O líder romano que, para muitos, expressou humanidade ao supostamente tentar livrar Jesus da crucificação, é revelado nessa série como um autêntico ditador, cruel e sanguinário.

Emmet J. Scanlan, como Saulo de Tarso (Paulo): A impressionante conversão de Saulo não foi tão incrível quanto a voracidade com que foi retratado como perseguidor dos cristãos.

A série vale a pena por vários aspectos, pela abordagem política, pela abordagem religiosa, e pela produção. O único aspecto negativo é um certo exagero nos efeitos especiais, mas há motivo para isso. É um aspecto que sempre está presente nas produções protestantes, e com certeza, as produtoras envolvidas não quiseram deixar esse público de lado. Não demora muito, deve ser exibida no Brasil.

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