The Blacklist (NBC) voltou do seu hiato com uma esmagadora audiência. Foram mais de 25 milhões de espectadores que aproveitaram para assistir ao episódio especial de retorno após a transmissão do Super Bowl, o evento de maior impacto publicitário da TV Americana. A NBC agora passará a trabalhar com reforço de marca para a série, que mantém desde a primeira temporada a média de 10 milhões de espectadores.
A transmissão no mais nobre horário da TV americana tem, além da busca por mais patrocinadores, uma razão bem especial: The Blacklist só ganhou um prêmio técnico no ano passado. Seu principal ator, James Spader, apesar das indicações, está concorrendo pelos principais prêmios com Kevin Spacey (House of Cards), portanto, não dá para contar com a mídia espontânea gerada pelas premiações.
A falta de prêmios não quer dizer absolutamente nada. A série voltou com o mesmo ritmo alucinante e dramático que domina o roteiro desde a primeira fase. Raymond Reddington (Spader) ganhou mais força com o contorno paternal que assumiu antes do hiato, e chega com mais atitude de gângster nesta fase.
O elenco está mais afinado que na primeira temporada. A história é muito boa. Trilha sonora excelente. Nestes últimos episódios, ficou uma leve impressão de que fizeram escola com o 007. Mas fora isso, é uma série de tirar o fôlego, e os prêmios devem vir com o tempo e acaba de ser renovada para mais uma temporada.
The Blacklist é exibida no Brasil pelo canal Sony.
