Alguns atletas começam em uma modalidade com o sonho de quem sabe um dia virar um futuro César Cielo, um Ayrton Senna, um Kaká. Porém, as coisas não são tão simples como parecem. Começam a treinar alimentando esse sonho, mas logo se deparam com treinamentos fortes, cansaço, stress, pouco incentivo (algumas modalidades) e o principal: a necessidade de abrir mão da vida social.
Quem não gosta de viajar com os amigos ou com a namorada? Sair para a balada e curtir a madrugada inteira? Mas e quando se é atleta e tem que acordar cedo no dia seguinte, disposto para agüentar treinos pesados? Abrir mão da vida social parece ser o maior motivo para que jovens atletas desistam do sonho de ser um campeão.
Talvez seja esse o motivo de atletas que enfrentam tudo isso e deixam a vida social de lado para ir atrás de seu sonho, chorarem quando seu objetivo é alcançado.Nesse momento tudo passa na sua cabeça e o atleta se emociona ao relembrar tudo o que passou para estar ali.
Vejo como exemplo nosso campeão olímpico dos 50m livre na natação, César Cielo, se emocionou muito ao receber a medalha de ouro, relembrando tudo que fez para conquistá-la como, por exemplo, assinar um contrato onde era proibido de ter namorada e ter de se isolar em uma minúscula cidade dos EUA, onde se dedicaria apenas à natação e aos estudos, longe de badalações.
Com certeza aparece uma grande dúvida na cabeça quando temos que decidir nosso futuro: deixar de lado a vida social ou abandonar o sonho. Porém, quem foi ou é atleta e alcançou o sucesso sabe que colher os frutos de todo um longo e suado trabalho e estar no lugar mais alto do pódio é uma sensação inexplicável. Não só naquele momento, mas é algo que o atleta vai levar e relembrar para a vida inteira e ser sempre lembrado pelos outros como um herói do esporte.