A venda de medicamentos genéricos subiu de 439 milhões de unidades em 2010 para 581 milhões no ano passado, uma alta de 32,3% no volume comercializado. Em valor, o mercado de genéricos somou R$ 8,7 bilhões, montante 41% maior que os R$ 6,2 bilhões registrados em 2010. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), que estima uma economia de R$ 20,2 bilhões aos consumidores desde 2001, quando esses medicamentos começaram a ser comercializados no País. O crescimento das vendas de genéricos foi 52,3% superior ao da indústria farmacêutica como um todo.
Um importante meio que impulsionou o crescimento dos genéricos, de acordo com a associação, é o programa governamental Farmácia Popular, que hoje já tem peso de 10% nas vendas do setor em unidades. A entidade ainda destaca o lançamento de novos medicamento que tiveram suas patentes vencidas nos últimos dois anos: Atorvastatina, Rosuvastatina, Sildenafil, Quetiapina e Valsartana, que juntos já representam 10% do faturamento do setor. Entre os genéricos que devem entrar no mercado em 2012 estão a Ziprasidona, um antipsicótico da Pfizer, e o Sirolimo, produto imunossupressor da Wyeth utilizado em transplantes de órgãos.
A Pró Genéricos afirma que o setor alcançou 22,3% de participação em unidades vendidas em 2011, resultado 26,7% superior aos 17,6% registrados em dezembro de 2010. Em relação ao faturamento em reais, segundo o IMS Health – instituto que audita o desempenho da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo -, os genéricos atingiram 20,5% de participação. A associação brasileira projeta para os genéricos 35% de participação de mercado em unidades até 2015.
Equipe AE
