Um estudo realizado pelo U.S. Military Personnel Shows, nos Estados Unidos, aponta que as pessoas que receberam a vacina contra a gripe comum apresentam um risco até 42% menor de contrair a gripe suína, se comparadas com aquelas que não receberam nenhuma proteção.
Os resultados também são positivos para quem contraiu a doença já que os números de internação pela gripe suína caem até 62% nas pessoas vacinadas.
Para explicar como este fato acontece, já que os conteúdos da vacina contra a gripe comum não proporciona anticorpos que neutralizam o vírus H1N1, os cientistas dizem que a vacina ativa um grupo de células conhecidas como células T.
As células T aprendem a reconhecer agentes patogênicos como vírus e fungos. O estudo confirmou que elas estão preparadas para reconhecer a gripe H1N1 e acionar as defesas imunológicas, quando se deparam com o vírus causador da doença.
Depois de reconhecer os micro-organismos (como bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos e alguns tipos de vermes), o corpo cria defesas que matam as células infectadas para limitar a propagação da infecção.
Dados da pesquisa também mostram que os resultados foram 50% mais eficazes em pessoas com menos de 25 anos de idade, e 55% eficaz para pessoas com mais de 39 anos.
Mas, para as pessoas entre 25 e 39 anos de idade, os resultados não foram considerados positivos. Os cientistas ainda não sabem explicar o pôrque desta correlação, mas dizem que o ano de nascimento e o crescimento da gripe H1N1 em algumas faixa-etárias podem estar ligado à falta de proteção do organismo em determinadas idades.
