O estudo contou com a participação de 838 adolescentes americanas, com idade entre 14 e 19 anos. As meninas eram entrevistadas e examinadas para detectar doenças como: gonorreia, clamídia, tricomoníase, herpes e HPV.
Outro dado que também chamou a atenção dos pesquisadores foi o tempo em que as participantes levaram para serem infectadas. Um ano depois de iniciar a vida sexual, 19,2% já possuíam alguma DST.
Os cientistas alertam que as doenças podem levar à complicações a longo prazo, tais como a doença inflamatória pélvica, a infertilidade e o câncer cervical ou até mesmo aumentar o risco de infecção pelo HIV.
Depois de analisar os resultados da pesquisa, os cientistas reforçam a importância da orientação sexual dentro das salas de aula. Tudo para informar as jovens e aumentar o nível de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Dados divulgados recentemente pelo Programa Conjunto da ONU para HIV/Aids (Unaids) mostram que a incidência de novas infecções pelo vírus HIV caiu em 17% desde 2001. Porém, as estimativas indicam que 33,4 milhões de pessoas vivem com o HIV.
Do total de infectados, 31,1 milhões são adultos, sendo que as mulheres representam mais da metade (15,7 milhões) dos soropositivos. Crianças e adolescentes com menos de 15 anos somam 2,1 milhões de infectados. Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram em consequência da Aids.