Terapia fotodinâmica pode ser usada no combate ao câncer

No Verão, a estação mais quente do ano, um alerta sobre aquele que é o tipo de câncer mais comum no Brasil: o câncer de pele.

De acordo com estimativas do Inca (Instituto Nacional do Câncer), os tumores de pele representam 25% de todos os casos de tumores malignos registrados no país a cada ano.

Os avanços tecnológicos nessa área vêm crescendo gradualmente. A terapia fotodinâmica, por exemplo, é uma forma de tratamento eficaz e não invasivo, com altas taxas de cura.

Na técnica, um creme seletivo é aplicado à pele, sendo absorvido apenas pelas células malignas.

“Os estudos demonstram que desde que a indicação do tratamento e sua aplicação sejam corretas os percentuais de cura são significativos”, explica o dermatologista Luis Torezan.

Com efeito, a irradiação da luz concentrada e direcionada para a área a ser tratada ativa o creme, destruindo as células cancerígenas. Por evitar um procedimento cirúrgico, a terapia fotodinâmica oferece melhores resultados estéticos, evitando cicatrizes. Além disso, o paciente é liberado no mesmo dia, podendo retornar para a casa pouco depois do fim do procedimento.

É preciso ficar atento ao surgimento de feridas que não cicatrizam, principalmente no rosto. “Sinais rosados, transparentes e que apresentam pequenos vasos no seu interior podem ser indícios de câncer de pele”, alerta o dermatologista.

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