Uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, demonstrou que células da medula óssea liberam uma substância que regula o fluxo sangüíneo no sistema nervoso e pode auxiliar na recuperação de danos neurológicos tais como o derrame. “A pesquisa sugere que transplantes de células da medula óssea poderiam apressar a recuperação de danos neurológicos ao reduzir o inchaço e a pressão ao redor da lesão”, afirma Juan Sanchez-Ramos, responsável pela pesquisa. De acordo com Sanchez-Ramos, ao restaurar a irrigação e a circulação sangüíneas, o hormônio – conhecido como pepitídeo natriurético cerebral – pode reduzir a extensão dos danos no sistema nervoso. Pesquisas anteriores já demonstraram que algumas células da medula óssea podem estimular o crescimento em células nervosas imaturas. Ratos que sofreram derrames e outros danos neurológicos se recuperaram mais rapidamente ao receber transplante de células da medula óssea. Mas ninguém ainda conseguiu provar que essa recuperação seja resultado da troca ou reparo de neurônios lesados. Atualmente, um grande número de pesquisadores acreditam que algumas substâncias das células da medula óssea podem ter um papel mais importante do que primeiramente observado na recuperação de lesões neurológicas.

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