(AE) – A equipe de cardiologistas do Hospital Evangélico de Curitiba (PR) deve iniciar no próximo ano os testes em seres humanos, de um novo stent para se tentar eliminar o uso de medicamento e manter baixos os porcentuais de restenose (novo estreitamento de canal) em pacientes submetidos à angioplastia. O experimento já está registrado em mais de 30 países, mas os testes ainda estão restritos a animais. A expectativa é que dentro de três anos esteja disponível no mercado. O stent é uma espécie de rede de aço inoxidável utilizada para desobstruir veias e artérias tomadas por gordura. Segundo o médico Ronaldo da Rocha Loures Bueno, que coordena a equipe responsável pelo invento, o stent convencional pode trazer complicações. Esse problema atingiria cerca de 30% a 35% dos pacientes aproximadamente oito meses após o procedimento. Para diminuir a incidência da restenose passou-se a utilizar o stent farmacológico, acrescido de um medicamento, que inibe a proliferação das células. De acordo com Bueno, as complicações tardias reduziram-se nesse caso para cerca de 7% a 8% dos pacientes.

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