Carta de leitor:
Estou com 69 anos e durante toda a minha vida sempre tive uma atividade sexual normal até ser submetido a uma cirurgia de próstata. Foi detectado câncer inicial (felizmente sem quaisquer indício de metástase). Fui operado em 30 de janeiro e, segundo informações, outros homens que se submeteram aos recursos operatórios, conseguem manter relações sexuais. Comigo, desconfio que com a cirugia algumas veias, nervos ou outros (não sei, sou inteiramente leigo nas ciências médicas) foram afetados. Não consigo mais ter ereção, mesmo com o viagra.
O médico, receitou o medicamento na dosagem de 100 mg, mas a medicação não surtiu efeito, conseqüentemente, tomei (embora seja do meu conhecimento que qualquer procedimento seja da competência do clínico) 200 mg sem qualquer resultado.
Estou muito preocupado. Como deverei proceder?
Resposta:
De fato, mais da metade dos homens que operam a próstata por câncer apresentarão impotência ou disfunção erétil (DE). A melhor opção via oral (Viagra) não lhe ajudou. Você deverá fazer uma avaliação e possivelmente será submetido ao teste para determinar qual dose de prostaglandina dentro do cavernoso seria ideal para obter ereção completa e duradoura. Quando não funciona bem com prostaglandina no pênis, ou quando o paciente prefere atitude definitiva, está indicado o implante de prótese no pênis, realizado de forma ambulatorial (alta no mesmo dia). O resultado é muito bom, com boa aceitação pelo casal, pois retorna a atividade sexual para ambos.
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