Sábado é dia tomar a gotinha contra a pólio

Sábado, 20 de agosto, é novamente dia de levar as crianças menores de cinco anos para tomar a gotinha contra a pólio. Será a segunda etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite de 2005.

Para esta fase, a Secretaria Municipal da Saúde ampliou o horário de vacinação. A vacina estará disponível das 8h às 18h, em 291 locais, entre unidades de saúde, supermercados, terminais de ônibus, escolas, creches, shoppings e a tenda na Boca Maldita. A relação dos postos de vacinação com os respectivos endereços pode ser obtida pelo telefone 156.

Em Curitiba, devem ser vacinadas 135.944 crianças. Foram disponibilizadas 250 mil doses da vacina. Estarão envolvidas na campanha 3 mil pessoas, entre profissionais de saúde e voluntários. É importante que os pais levem a carteira de vacinação dos filhos. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de vacinar no mínimo 95% das crianças até cinco anos. Na primeira fase, em junho, Curitiba alcançou uma cobertura de 96,9% (131.848 vacinadas).

Em 2004, foram vacinadas em Curitiba, na primeira etapa da campanha, 136.069 crianças menores de cinco anos; em agosto, 123.701. A cobertura vacinal foi respectivamente de 100,4% e 91%. Para maiores informações sobre a vacinação do próximo sábado, basta procurar a unidade de saúde mais próxima, ligar para o serviço 156 da Prefeitura ou para a Divisão de Imunobiológicos da Secretaria Municipal da Saúde – (41) 3321-2742/3321-2826/3321-2827.

O Brasil não registra casos de poliomielite há 15 anos. No Paraná, o último caso ocorreu em 1986; em Curitiba, em 1985. As campanhas nacionais de vacinação ocorrem há 25 anos. A vacinação em massa continua para evitar a reintrodução do vírus da poliomielite no país. A ameaça de reintrodução do vírus existe porque a pólio ainda está presente em vários países, como na Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Afeganistão e Niger.

"Considerando o fluxo crescente de viajantes internacionais, fica evidente o risco da reintrodução do vírus da doença. Por isso, é necessário manter as campanhas nacionais e a vacinação de rotina, com altas coberturas vacinais", diz a diretora do Centro de Epidemiologia, médica Karin Luhm. A médica explica que a pólio é erradicada quando o poliovírus não encontra mais seu hospedeiro humano, o que ocorre com a vacinação.

"As campanhas são importantes porque vacinam em massa uma parcela definida da população, crianças menores de cinco anos, num espaço limitado de tempo, permitindo uma maior cobertura vacinal", afirma o secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto. A vacinação em massa também provoca a dispersão de vírus vivos no ambiente, através dos vacinados, formando uma barreira eficaz contra a transmissão, o que protege ainda mais a comunidade.

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