Grande parte das crianças e adolescentes adora refrigerantes. Até mesmo os adultos gostam de ter a bebida como acompanhamento das refeições ou para se refrescarem.
Mas até que ponto os componentes do refrigerante podem influenciar na saúde bucal? A questão gera dúvidas e incertezas para muitos.
“Dependendo da frequência de seu consumo, o refrigerante pode gerar perdas, às vezes, irreversíveis nos tecidos que compõe o dente”, explica a especialista em odontopediatria Vivian Farfel.
O refrigerante é composto, geralmente, por cafeína, corantes, conservantes, um acidulante -geralmente representado pelo ácido fosfórico – e grande quantidade de açúcar ou, nas versões diet, light e zero, por adoçantes artificiais. De acordo com os dentistas, o acidulante presente nos refrigerantes é o responsável pela erosão dental, já a alta quantidade de açúcar pode ser a causa potencial de cáries dentárias, caso medidas preventivas adequadas não sejam tomadas.
A erosão do esmalte, que é uma forma de desgaste pode ser causada pelos acidulantes presentes em alimentos e bebidas, ou provenientes do estômago. Para a saúde bucal, essa erosão pode ser tão desastrosa quanto o aparecimento da cárie, porque gera sensibilidade e má aparência.
Estudos sobre o efeito erosivo do refrigerante têm mostrado que os danos que podem causar aos dentes dependem de algumas circunstâncias, como teor de ácido das bebidas consumidas, frequência de ingestão, hábitos alimentares, práticas de higiene oral e também quantidade e composição da saliva.
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