O carioca vem utilizando métodos diferentes para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além de evitar deixar água parada, cobrir piscinas e caixas d´água, colocar terra nos pratinhos dos vasos de plantas, a nova "arma" para enfrentar o inseto é uma raquete elétrica: vendida por ambulantes em sinais de trânsito, ela dá choques e queima os mosquitos.
O ambulante Roberto Galdino, que trabalha nas ruas do Centro, contou que desde janeiro o movimento aumentou e que chegou a vender 30 raquetes em um só dia. A grande procura, segundo ele, levou a um aumento também no preço.
"As pessoas estão se prevenindo de todas as formas e o choque dessa raquete é capaz de matar o mosquito na hora. No início do ano a gente vendia por R$ 10, mas agora já vendemos até por R$ 20", disse.
O jornalista Franco Del Fiori aproveitou a parada em um dos sinais da Avenida Rio Branco, a principal do Centro, e comprou uma raquete: "A gente está com muito medo da dengue, então tem que fazer qualquer coisa para matar os mosquitos."
Nesta tarde, 1.200 homens do Corpo de Bombeiros reforçam o combate ao mosquito no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, na zona oeste, onde se concentra o maior número de casos de dengue. Eles vão identificar focos de infestação e cobrir caixas d´água, além de visitar as residências e colocar produtos para evitar a proliferação de larvas nos ralos.