As ondas eletromagnéticas geradas pelo aparelho podem detectar problemas em vários tipos de estruturas, principalmente nas mais densas do corpo, como os ossos. Os raios X são muito menos precisos no reconhecimento dos órgãos que possuem tecidos mais moles. Nas estruturas ósseas, a radiografia acusa fraturas e tumores, facilitando a identificação de distúrbios, como os de postura e do crescimento, por exemplo. É capaz, também, de localizar objetos que se infiltraram no corpo, como nos casos de ferimentos com armas de fogo. Outra importante utilização dos raios X se dá nos casos de problemas pulmonares, onde o exame é praticamente imprescindível. Da pneumonia ao câncer nada escapa à sua investigação.
Radiação ionizante
Outra área em que o uso dos raios X se tornou fundamental é a odontologia. Os aparelhos estão presentes em todas as clínicas, auxiliando os dentistas na localização de cáries. Também identificam raízes e canais, facilitando seu tratamento. O princípio desse exame é a radiação ionizante, um tipo de radiação eletromagnética que tem a propriedade de perpassar os tecidos do corpo humano e sensibilizar o filme radiológico (da mesma forma que a luz sensibiliza um filme fotográfico), mostrando sombras em tons cinza. Quanto mais clara a marca, mais denso é o tecido atravessado, por isso é que os ossos aparecem em branco.
Para o exame não é necessária nenhuma preparação anterior nem de cuidados posteriores. Apesar de não provocar dor, dependendo da situação na qual se encontra o paciente, algumas posições, no entanto, podem ser desconfortáveis ou até doloridas. Mulheres grávidas devem evitar o exame especialmente nos três primeiros meses de gestação, para não correr riscos de prejudicar o bebê. Se realmente houver necessidade da radiografia, o principal cuidado a ser tomado é proteger a barriga da gestante com um avental de chumbo durante a exposição.
Principais doenças investigadas pelos raios X
– Fraturas.
– Pneumonia.
– Insuficiência cardíaca.
– Cálculo renal.
– Enfisema pulmonar.