A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul divulgou hoje (13) um novo boletim, que aponta mais duas mortes provocada por influenza A (H1N1) – gripe suína no estado, uma delas ocorrida em 20 de julho e a outra, na última quinta-feira (9). As cidades gaúchas contabilizam 57 óbitos e 447 casos da doença este ano.
No Paraná, o boletim semanal divulgado hoje (13) pela Secretaria Estadual de Saúde não registra nenhuma nova morte provocada pela doença. No último dia 6, a secretaria informou o registro de duas mortes, o que elevou para 35 o total de óbitos ocorridos desde janeiro no Paraná.
Ao longo da última semana, o estado registrou 30 casos novos da doença confirmados em laboratório. Em todo o ano, foram confirmados 1.073 casos em cidades paranaenses.
Estado com o maior número de mortes (73), a Secretaria de Saúde de Santa Catarina divulgou na última quinta-feira boletim em que informa que a morte mais recente registrada no estado ocorreu no dia 26 de julho.
Esses dados confirmam que o pico de mortes de pacientes que contraíram o vírus Influenza H1N1 foi ultrapassado em 2012 na Região Sul. “Ao se analisar a distribuição dos óbitos segundo a semana de início dos sintomas, observa-se uma tendência de queda a partir da semana 28 [de 8 a 14 de julho]”, diz boletim epidemiológico da secretaria gaúcha.
No Paraná, o pico de casos comprovados da doença ocorreu entre os dias 24 e 30 de junho, quando foram confirmados 329 casos. “Mesmo com a queda dos números, as atitudes preventivas devem continuar e, a qualquer sintoma de gripe, o doente deve procurar o serviço de saúde para receber tratamento recomendado”, diz o superintendente estadual de Vigilância em Saúde do Paraná, Sezifredo Paz.
O Ministério da Saúde alerta que o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, é mais eficaz nas primeiras 48 horas do surgimento dos sintomas. O medicamento diminui as chances de evolução da doença para um quadro grave.
Os médicos estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus, mesmo antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, além de dor de cabeça, nos músculos ou nas articulações.