O Programa Crack, É Possível Vencer”, do governo federal, está agora em todas as unidades da Federação. Os estados do Amazonas, Amapá, Maranhão, Tocantins, de Rondônia, Roraima e da Bahia, que ainda não tinham aderido ao programa, assinaram hoje (6) a participação. Além dos estados, 28 municípios também se juntaram aos 90 que já desenvolvem ações contra o crack.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, exaltou a articulação interministerial necessária para a execução do programa, lançado em dezembro de 2011. Ele também destacou que o resultado do programa é favorável. “O balanço que fazemos é extremamente positivo. É um programa onde muitos recursos serão alocados, envolvendo vários ministérios e uma integração entre estados brasileiros, municípios e entidades da sociedade civil. É um programa de difícil execução, ousado, mas que vai bem e vai atingir seus objetivos”, disse. O governo prevê gastar R$ 4 bilhões com o programa até 2014.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participou do evento e também citou o trabalho entre os órgãos do governo. “Quando costuramos o programa, nos baseamos na articulação e na participação sistêmica de todos esses entes e áreas do governo. Temos trabalhado arduamente na articulação de todos esses atores”, declarou.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, chamou a atenção para a importância de dar oportunidades para aquele que conseguem se livrar da dependência do crack, reinserindo-o na sociedade. Para ela, o cidadão muitas vezes é bem-sucedido no tratamento, mas não tem expectativa de vida ou de futuro.
O Ministério da Saúde, por sua vez, anunciou o aumento da verba destinada aos centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps) em R$ 230 milhões. Os Caps atendem a dependentes químicos e pacientes com transtornos mentais durante 24 horas. Mais R$ 100 milhões serão investidos na construção de Caps em todo o país.