O prefeito Beto Richa e o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, Luciano Ducci, participam no próximo dia 26 de agosto do lançamento da segunda fase da 26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, no Mutirão da Cidadania, ao lado da Rua da Cidadania da Fazendinha. A meta da Prefeitura é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos, residentes em Curitiba. O último caso registrado da doença no Brasil foi em 1989 e no Paraná, em 1986. Em Curitiba, desde 1985 não há ocorrência da doença.

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No dia 26, Curitiba terá 298 postos de vacinação distribuídos em unidades de saúde, associações de moradores, unidades volantes e supermercados. A lista, com os endereços, estará disponível no serviço 156 e na página da Prefeitura na internet, www.curitiba.pr.gov.br

O horário de vacinação será das 8 horas às 18 horas, uma hora a mais do que determina o Ministério da Saúde. "Estendemos o horário para atender eventualidades que possam ocorrer com os pais", explica a coordenadora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Karin Luhn.

Na primeira fase, realizada no dia 10 de junho, foram vacinadas 132.883 crianças, totalizando 107,4% de cobertura vacinal. O número é maior do que o estimado porque foram vacinadas crianças da região metropolitana e de outras cidades. Censo feito no município nos últimos cinco anos mostra uma população estimada de 124 mil crianças menores de 5 anos.

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É importante que os pais ou responsáveis levem a carteira de vacinação para que as equipes de saúde avaliem se as vacinas estão em dia. Crianças que não estejam com a cobertura vacinal atualizada poderão receber as vacinas que faltam somente nas unidades de saúde.

Erradicação

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Para manter a poliomelite erradicada é preciso obter altos índices de coberturas vacinais, por meio de vacinação de rotina e de campanhas nacionais para evitar a reintrodução do vírus causador da doença.

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, foram confirmados até 1º de agosto deste ano, 815 casos de pólio no mundo, registrados na África e na Ásia, concentrando-se especialmente na Nigéria (566), Índia (136), Afeganistão (20) e Paquistão (12). "Considerando o fluxo crescente de viajantes internacionais, fica evidente o risco constante da reintrodução do vírus da poliomielite no país, no estado e em nossa cidade", comenta Karin.

A erradicação da pólio baseia-se no fato de que o poliovírus desaparecerá quando estiver privado de seu hospedeiro humano e isto só pode ocorrer pela vacinação. "As campanhas são importantes porque vacinam uma parcela definida da população num determinado espaço de tempo e isso eleva os índices de cobertura vacinal e afasta a possibilidade do aparecimento da doença", explica.

Além da obter elevadas coberturas vacinais, outra estratégia imprescindível para que não ocorra a entrada do vírus no país, é a vigilância epidemiológica ativa de casos suspeitos de poliomielite (casos de paralisia flácida aguda em menores de 15 anos).

Outras informações podem ser obtidas na Divisão de Imunobiológicos da Secretaria Municipal de Saúde, telefones 3321-2715, 3321-2780.