Pólio ainda não está erradicada em outros países

Para continuar com a poliomelite (paralisia infantil) erradicada, é preciso manter altas coberturas vacinais, com vacinação de rotina e campanhas nacionais para evitar a reintrodução do vírus causador da doença. Ações constantes são necessárias porque a pólio ainda não foi erradicada em alguns países, como Índia, Nigéria, Paquistão e Afeganistão. Nas últimas 52 semanas foram registrados 1.650 casos da doença no mundo. "Considerando o fluxo crescente de viajantes internacionais, fica evidente o risco constante da reintrodução do vírus da poliomelite no país, no estado e em nossa cidade", diz a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.

A erradicação da pólio baseia-se no fato de que o poliovírus desaparecerá quando estiver privado de seu hospedeiro humano. Isso só pode ocorrer com vacinação. "As campanhas são importantes porque vacinam uma parcela definida da população num determinado espaço de tempo e isso eleva os índices de cobertura vacinal", afirma Karin.

O aumento da cobertura vacinal, decorrente das campanhas para crianças menores de cinco anos, promove proteção maior às comunidades. O resultado é a formação de uma barreira contra a transmissão do poliovírus.

Na primeira fase da Campanha de Vacinação Contra Poliomelite de 2005 foram vacinadas 131.848 crianças menores de cinco anos, 96,9% da cobertura vacinal. Na segunda fase foram vacinadas 134.100 crianças, de até cinco anos, o que representou 98,6% da cobertura vacinal.

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