Em Curitiba, há uma rede ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS), representada pelos postos de saúde, que são responsáveis pelo primeiro atendimento aos pacientes com sintomas de pneumonia, uma infecção bacteriana aguda, responsável por 900 mil internações ao ano no Brasil.

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“Feito o diagnóstico inicial, baseado no quadro clínico, exame físico e radiografia, define-se a melhor modalidade para o tratamento”, comenta Rodney Frare e Silva, professor de pneumologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Se a indicação é a terapia hospitalar, os municípios paranaenses contam com hospitais de referência para atendimento. No caso de tratamento domiciliar, a rede pública dispõe de medicação para cobertura mais comum (pneumococo), mas não sobre todas as bactérias responsáveis pela pneumonia.

A preocupação dos especialistas é, especialmente, com os 30% de pacientes com pneumonia decorrente dos germes atípicos, uma vez que a medicação disponível na rede pública não cobre o tratamento.

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“Além disso, tem sido constatado um aumento progressivo da resistência do pneumococo a essa medicação, presente em cerca de 4% dos casos”, observa o professor.